in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Valorizar algo implica, necessariamente, estabelecer prioridades, fazer escolhas e assumir a responsabilidade por aquilo que fica para trás.
Será que nos sentimos capazes de lidar com as consequências das escolhas que fazemos em consciência ou preferimos acomodar-nos ao que é esperado?
Há muitos anos ouvi, no final de um curso, a formadora incentivar-nos a dizer, em alto e bom som: "Nada muda se eu não mudar!". Um anfiteatro cheio de pessoas repetiu-o uma e outra e outra vez... "Nada muda se eu não mudar!" A energia criada foi extraordinária, transformadora, poderosa. Experimente dizê-lo, agora, para si mesma... "Nada muda se eu não mudar!"
Precisamos parar, avaliar as nossas emoções, perceber se as justificações que damos são reais ( e se sim, verificar o que é possível fazer para melhorar o seu estado) ou se são um conjunto de crenças que nos foram incutidas pela família, pela sociedade, por vivências do passado que deixaram marcas e que estão a condicionar o nosso presente.
Se para si é realmente importante ter tempo para ler ou ir ao ginásio ou simplesmente tomar um pequeno-almoço com calma ou almoçar com a sua filha e raramente isso acontece; se aquela conversa que anda para ter há tempos é sistematicamente adiada, talvez seja bom perguntar-se o porquê de não o fazer. O que se intromete nos seus objectivos? Que sentimentos ficam calados cada vez que adia os seus planos em prol de algo "urgente"?
As emoções são um excelente barómetro para avaliar como estamos. Observe quais são as emoções que mais frequentemente experimenta e qual a sua habitual intensidade. Eis algumas: Alegria, tristeza, contentamento, vergonha, gratidão, mágoa, frustração, irritação, admiração, culpa, esperança, serenidade.
Ser feliz não tem de ser uma utopia nem tem de ser constituída por um conjunto de regras mais ou menos complexas ou de objectivos inalcançáveis. Ser feliz é um estado, é uma filosofia de vida que pode ser aplicada todos os dias, em todos os momentos.
Uma das pesquisas mais elevadas nos motores de busca é "Como ser feliz". Andamos desligadas de nós e procuramos fora as respostas que só conseguem ser dadas escutando o nosso interior.
Algumas reflexões poderão ajudar a que se alinhe com a sua verdade. Proponho-lhe um exercício:
Reserve algum tempo para si. Pegue numa folha e numa caneta. Desligue-se dos ruídos, das interrupções, respire fundo e...
1) Avalie as diferentes áreas da sua vida - pessoal, familiar, relacionamentos, profissional. Subdivida em categorias, se fizer sentido para si. Numa escala de 0 a 10, que valor dá a cada uma dessas áreas? Quão feliz está com cada uma delas? Tome o seu tempo e seja sincera.
2) O que será necessário para que a pontuação suba?
3) Estabeleça um objectivo que seja realista e que, quando alcançado, que lhe irá dizer, sem sombra de dúvida, que a sua vida, nessa área, melhorou.
4) Defina um tempo para levar a cabo aquilo a que se propõe.
5) Comece! Aja! Seja flexível e compassiva consigo mesma, mas determinada e corajosa quanto à busca da sua felicidade!!
Assim, o que precisa para ser feliz? Valorize-se, a si e à sua vida. Afinal... nada muda se nós mesmas não mudarmos!
COACHING E ASTROLOGIA
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in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2022
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