in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2019
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O universo reage a vibrações. É como um espelho gigante que reflete cada pensamento, emoção e acção empreendida e o mundo exterior é o reflexo das crenças interiores. A violência em si, seja de que forma for, é influenciada pela educação, pelo meio, pessoas de referência, genética, pelas experiências pessoais que vão moldar uma personalidade baseada em determinadas crenças. O sistema de crenças é responsável por 95% da mente subconsciente, contra 5% da mente consciente. E, geralmente, a acção/reacção é movida pelos 95%. Hoje sabe-se que o cérebro tem a capacidade de se regenerar – a chamada neuroplasticidade, então, elevar os pensamentos, as emoções e fazer diferente também trará resultados diferentes e o mundo exterior começará a reflectir o amor que se planta e faz crescer. Para viver uma vida plena, repleta de alegria, saúde, amor e realizações primeiro é fundamental acreditar que isto é possível. Depois é uma questão de escolha: mudar ou manter o padrão. Criar uma cultura de sensibilidade e paz é um processo incessante pois diariamente surgem situações que podem corromper essa vontade.
Como ligar com a Violência?
Perceber que há muito mais a ganhar escutando, valorizando as diferenças, acrescentando uma visão diferente sem que incomode ou ofenda é transcender o ego, o corpo e a mente. Enquanto existir um “EU” magoado serão magoadas muitas pessoas. As coisas afetam na medida em que se permite. Se alguém tem uma atitude agressiva é porque ela própria não está bem consigo mesma. Retribuindo com ternura, amor, respeito é possível demonstrar ao outro uma forma mais positiva de Ser.
Transcender a violência é a capacidade de iluminar os aspetos negativos, é transcender a dualidade do eu e do outro, da inferioridade e superioridade. É reconhecer a semelhança e minimizar o impacto do que vem de fora.
Seria ótimo ter uma varinha de condão e fazer a violência desaparecer, mas num contexto terreno onde as consciências ainda estão em evolução, ela existe, o que pode mudar é a perceção individual – a forma como o ser humano se relaciona com o mundo e com a violência.
Auto-Violência
É igualmente importante olhar para a violência num sentido mais lato e perceber que, com frequência, o ser humano comete esse ato consigo próprio quando se deixa embriagar por pensamentos e emoções negativas, quando perante a adversidade esmorece, quando perante a agressividade reage na mesma moeda, quando desgasta a sua energia com alguém ou algum assunto que aparentemente não tem solução, quando desconfia das suas próprias capacidades, quando se leva ao limite e não se alimenta a horas e descansa pouco.
A violência auto-imposta do viver ansioso, na correria, sem prestar atenção aos sinais do corpo, às lições que a vida tem para oferecer é viver no “sono coletivo” que impede o ser humano de ir além, de se transcender. As emoções negativas (medo, ódio, raiva, etc.) devem assumir-se para evitar a manifestação da doença mas, substituí-las, potencia a qualidade de vida.
Perceber o que o impede de ter a vida desejada é o primeiro passo, mas não a pílula milagrosa. O milagre ocorre com a capacidade de mudar a forma de pensar e de rescrever o capítulo anterior.
Afastar a ilusão do “não consigo”, do medo, da crítica, dos sentimentos de vibração menor é aceitar o potencial ilimitado que o universo oferece. É resgatar a força interior e a coragem abrindo espaço para o novo, percebendo que merece e está disposto a progredir. Mudar dá trabalho, faz doer, exige disciplina e comprometimento pessoal mas faz parte do processo de aprendizagem. Viver o novo e comprovar as vantagens expande a consciência e aumenta a confiança.
Cada qual deve criar a sua própria forma de superar, dar um propósito e evitar responsabilizar os outros ou o mundo pelo que lhe acontece. Tudo é movimento: a forma de andar, de comer, de falar, pensar e sentir… então que energia estimula em si?
A banalização da violência torna o assunto “sem importância” na medida em que é o que “toda a gente faz”, mas como partículas de um Todo podemos questionar: como reduzir a violência? Como criar tecnologia para combater doenças, para construir mensagens positivas para um mundo melhor? Como a superação de um episódio menos feliz pode ajudar outras pessoas na mesma situação?
Buda no seu momento de iluminação disse: “Eu, a grande Terra e todos os Seres, Simultaneamente, Somos o Caminho”. Trata-se de inclusão total para uma cultura de não-violência.
TERAPEUTA DE MEDICINAS COMPLEMENTARES E DE SAÚDE I (MTC, REIKI, BIOMAGNETISMO MÉDICO, MUSICOTERAPIA, XAMANISMO, MASSAGEM TERAPÊUTICA)
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