in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2022
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A complexidade nas relações é um vetor com origem na diferença. Cada ser é único, singular, de formato irreproduzível. E a relação - isto é, a vivência entre dois, ou mais - obriga à negociação permanente, à sensatez no reconhecimento dos argumentos do outro, à moderação na exposição dos nossos, à sincera vontade de encontrar um resultado de interesse comum.
Onde se reconheçam em ganhos, em enriquecimento da relação.
Convocar tolerância é convite à existência em solo comum, em processo de construção convergente. É convite ao reconhecimento, sem paternalismo, da existência em plenitude do outro, da sua distinção e diversidade única.
Sim, tolerar é uma expressão de reconhecimento mútuo de igualdade, de humanidade, de irmandade, pesem embora os conflitos úteis e combustível ao engrandecimento em comunhão.
O mundo necessita da afirmação e prática de tolerância ( necessita do respeito e consideração mútuas entre diferentes na cultura, religião, tradições ou costumes ). Necessita de progresso conjunto, de aventuras de humanidade intrínseca.
A moderação, a sensatez, a temperança, são virtudes e membros da ampla família tolerante, de convocação da tolerância como matriz e fator de paz e reconhecimento do outro.
E, nas múltiplas geografias culturais importará, em comportamento tolerante, o respeito íntegro e verdadeiro pela cultura envolvente.
Sinaliza o respeito e a vontade de cooperação conjunto.
Em favor de ambos, em favor da riqueza plural.
URBANISTA
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