in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
É de grande importância refletir sobre o altruísmo universal e o nosso grau de responsabilidade pelo bem comum. É essa noção de universalidade que promove o desejo de ajudar as pessoas a superar seus problemas e a satisfação íntima de ter cumprido com o nosso dever como humanos.
A compaixão é uma virtude que nos torna mais humanos, capazes de construir bons relacionamentos e tranquilidade.
A compaixão é considerada uma emoção social e não se confina aos seres humanos, podendo ser encontrada à nossa volta; basta olharmos para os chimpanzés, os golfinhos, os leões, os lobos ou os cães e gatos.
Quando se tem compaixão por outro ser, nota o seu sofrimento e deseja ajudar. Quer que o sofrimento pare, por isso, faz o que pode, ajuda, cuida, conversa com amor e com ternura.
Por exemplo, imagine uma criança a brincar feliz e por um descuido, ela cai e magoa-se. O sofrimento dela por se ter magoado vai despertar o sentimento de compaixão, porque passa a sofrer com ela. Talvez se aproxime para ver se está tudo bem. Talvez não. Mas pelo seu sentimento de compaixão, vai querer que ela melhore e volte a correr e a brincar feliz.
No entanto, o poder da compaixão representa muito mais, representa essencialmente a vontade de ser útil, ou seja, que o foco é a solução. Por isso, quem tem compaixão é capaz de transformar situações nocivas em benéficas, mas não basta apenas saber o quão benéfico é a compaixão; é essencial desenvolvê-la através de um esforço concentrado.
Vale a pena considerar algumas dicas:
1.Descubra
Inicie um processo de observar mais as pessoas da sua convivência, tente entender a forma como elas reagem diante das situações que se apresentam.Use os eventos diários para transformar sentimentos, ações e comportamentos em oportunidades de desenvolver a força interior que proporcionará maior sensibilidade em relação aos que nos rodeiam.
Pequenos atos de dádiva proporcionam tanta satisfação que vai sentir motivação para fazê-los cada vez mais.
2.Olhe ao redor
Todas as pessoas têm a sua própria cota-parte de dor e dificuldades mas seguindo a dica número um concluirá que, nem de longe, é a única pessoa a precisar de atenção. Ninguém é vítima, todos desejam aprimorar escolhas e encontrar a felicidade, mesmo que, aparentemente, não saibam como fazê-lo. Pensar assim fará com que sinta maior disponibilidade em ser útil e ajudar.
3.Não julgue
Procure entender as pessoas sob a ótica delas, o que elas sentem a partir das conceções e valores que têm. Não antecipe conclusões baseadas no seu contexto de vida. Não faça julgamentos inúteis e concentre-se no que pode fazer. Compreendendo a situação da forma como o outro vê, assim verá melhor o que pode fazer para ser útil.
4.Seja tolerante e paciente
Tenha boa vontade com as pessoas ao seu redor, observe suas necessidades e coloque-se à disposição o máximo que puder. A prática da tolerância é fundamental, porque sentir compaixão por quem é recetivo e grato é fácil, no entanto poderá ser um desafio desenvolvê-la em relação às pessoas difíceis e ingratas, mas isso é o que nos conduzirá a um real amadurecimento e satisfação íntima.
5.Reconheça seus semelhantes
Compaixão essencialmente é reconhecer que somos todos seres humanos, com aspirações e necessidades. Precisamos uns dos outros para evoluir, motivar e superar as nossas dificuldades. Reconhecendo essa verdade facilitará a empatia e os relacionamentos.
Para o psicólogo americano Marshall B Rosenberg: "Quando nos concentramos em esclarecer o que está sendo observado, sentido, e necessário ao invés de diagnosticar e julgar descobrimos a profundidade de nossa própria compaixão".
Uma mente comprometida com a compaixão é uma semente que cultiva o bem na própria vida, fazendo grande diferença no mundo.
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