in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2021
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Assim, se queremos que uma relação seja construtiva, produtiva, alegre e agradável, é necessário que tenhamos a capacidade de colocarmos em ação, de forma harmoniosa, estes dois princípios: um deve complementar o outro.
Falar em princípio feminino ou em energia feminina é a mesma coisa. Energia feminina também tem que haver com intuição, sensibilidade, fluidez, introspeção e aceitação do que vai acontecendo. A energia masculina já nos fala de direção, foco e ação. A ideia é conectar-nos e integrarmos estas características no nosso Ser, sendo que estas características já habitam em nós. Desta forma, vamos nos sentir equilibrados e completos enquanto seres humanos.
Assim podemos experienciar relações gratificantes e ricas em crescimento e evolução. E como é que isto acontece? Porque nós atraímos o que somos, então se nós nos sentirmos equilibrados, vamos atrair, inevitavelmente, uma pessoa equilibrada para a nossa vida e, assim, viver a relação equilibrada que tanto ansiamos e precisamos. Com esta mudança de paradigma passamos de relações de carência, em que estamos sempre à espera que o outro preencha os nossos “vazios”, para relações maduras e felizes, em que cada um sabe exatamente qual é o seu principal papel na relação: estar bem consigo próprio.
Uma mulher que está numa relação, mas que abre mão da sua autonomia em benefício do companheiro, por ter medo ou por ser acomodada demais para assumir as consequências dos seus atos, vai causar desequilíbrio na relação. A submissão dela não é motivada pelo amor nem pela confiança nele, o objetivo dela não é vivenciar o êxtase da união dos dois princípios criativos nessa manifestação especifica. A mulher se submete a ele por medo da vida, recusando-se a assumir as suas obrigações. Esta renúncia distorcida não pode trazer nada de bom para nenhum dos parceiros. Quando uma mulher quer ser um parasita e deixar para o parceiro o peso das responsabilidades dela, não está a cumprir a sua missão aqui na terra, logo não poderá ser feliz.
A consequência, deste comportamento, é que o medo que ela sente da vida aumenta, bem como o medo do homem. A escravidão, provocada por ela mesma, também lhe causa medo. Assim, a energia feminina, muitas vezes é erroneamente associada a impotência, a passividade e a inferioridade, ao passo que o princípio masculino é associado a força bruta e superioridade. Na verdade, a mulher não pode ser verdadeiramente mulher enquanto não for capaz de se afirmar na sua individualidade ativando o princípio criativo que existe nela. O homem, inversamente, não pode ser verdadeiramente homem enquanto não se liberta do instinto da destrutividade. O homem precisa observar o princípio feminino para ativar o princípio masculino, assim como a mulher completa precisa ativar o princípio masculino para se entregar ao feminino.
COACH PESSOAL E RELACIONAL
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