in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Um indivíduo altruísta é alguém, que possuí coragem e capacidade de se envolver e revolucionar numa sociedade. Se nos apercebermos do mundo em que vivemos, percebemos como é que este se encontra atualmente: imensas doenças psicossomáticas e emocionais, entre outros problemas derivados de Ser Humano.
É de extrema importância o saber sentir e ter empatia para conseguir ajudar os outros, o objetivo não é receber elogios ou reconhecimento mas sim favorecer e orientar os mais carenciados no processo de inclusão numa sociedade: uma sociedade onde cada vez encontramos mais pessoas necessitadas de afeto, motivação e estabilidade financeira, para subsistirem.
Isto não implica esquecermos de nós mesmos: para podermos ajudar os outros, é fundamental a própria estabilidade, seja ela emocional, física, mental ou financeira.
O ser solidário altruísta é um ser corajoso, voluntário: aventura-se a desligar-se de males menores que lhe dizem respeito para observar e auxiliar quem não tem, por norma, recursos para conseguir sobreviver ou alcançar os seus objetivos.
Afinal, numa sociedade com tão poucos, ou quase inexistentes, solidários altruístas, que vantagens e qualidades, podemos aprender com eles?
1. Criar empatia
Desenvolver e criar empatia é fundamental para a sobrevivência da nossa espécie, no que diz respeito o conceito social, político e económico. Necessitamos de capacidade na gestão da emoção, comportamento e diligência humana. Um solidário altruísta, possuí estas características, sejam elas inatas ou desenvolvidas através das suas competências humanas e sociais: consegue entender a dor e sofrimento alheio.
Como é que se poderá ajudar sem sentir os outros?
2. Saber escutar ativamente
Escutar não é apenas ouvir o outro. A comunicação eficaz prende-se pela capacidade de escutar e captar informação e assim, conhecer melhor o outro. O solidário altruísta escuta, apreende e corresponde às necessidades do outro.
Como é que se consegue ajudar sem saber ouvir e sem compreender o que escuta?
3. Retribuição humana
Como seres humanos temos dificuldade em dar sem receber algo em troca, corolário da nossa essência. O solidário altruísta é uma exceção a esta regra humana e obtém prazer na própria ação: ajudar é por si só retribuição suficiente visto terem valores morais diferenciados dos demais.
Com base no nosso propósito de vida, poderemos e saberemos, ajudar o próximo?
4. Conquista pessoal
O solidário altruísta, observa e concretiza a felicidade alheia, obtendo gratidão pelos seus atos.
A realização pessoal dos outros é o foco das ações de um altruísta. A maior riqueza que uma pessoa solidária, possuí, é o sorriso espelhado na face do outro.
Quanto precisaremos de dar, para fazermos os outros felizes?
5. Ser solidário e consciencioso
Quando se presta atenção à nossa volta, fica-se mais alerta para várias situações preocupantes. Não é porque o problema, apenas, afeta o nosso igual que deixa automaticamente de ser nosso problema, também. Não é um ato de boa fé e solidariedade sentir o outro e tentar amenizar o seu sofrimento? O que ganha um solidário altruísta com isto?
Ao sermos solidários mudamos alguma coisa à nossa volta. Tudo o que acionamos tem repercussões, reações. Portanto vamos agir positivamente no ambiente e na vida das pessoas.
7. O Julgamento
O solidário altruísta, dispensa os julgamentos, não está no seu sangue: uma vez que conseguem “calçar os sapatos do outro”, vivenciar a experiência sem ser na primeira pessoa. Ora se são pessoas capazes de sentir e vivem em paz, não têm apetência nem moral para julgar.
Podemos julgar sem termos conhecimento da realidade do outro?
8. Ser voluntário
O solidário representa, um grupo social composto por voluntários, missionários e humanistas que são na sua essência e intenção, pessoas altruístas. Este grupo pode ser uma associação, empresa ou outra entidade com responsabilidade social.
No entanto, além da ação clássica, existem formas mais simples de ser voluntário: partilhar equitativamente entre outros, aquilo que se dispõe a mais para si mesmo, seja de que forma for mais acessível.
9. Organização e orçamento
O princípio máximo da solidariedade é o orçamento, a gestão de recursos, a organização e distribuição de bens.
Sendo esta uma habilidade não inata, muitas vezes é necessário criar um grupo de membros com funções diferentes para missão da organização.
O mais importante quando se é solidário altruísta é a envolvência e racionalização da missão a que se remete, onde é necessário programar de forma pragmática todos os objetivos da organização.
Para finalizar, a solidariedade é um tema presente e intemporal. Quanto mais não seja, no forro emocional e psíquico da nossa sociedade. Mas não é este o parâmetro básico de sempre? A qualidade económica só nos assiste quando nos falta a sustentabilidade. Esta é uma qualidade digna, que é inerente à nossa existência.
Quando é que deixámos de ser humanos e passámos a ser apenas, um “número” civil?
Seja de que forma for, é importante para a nossa existência pessoal, ajudar os outros, partilhando algo que nos é único.
LIFE COACH, FORMADORA DE GESTÃO EMOCIONAL E ESCRITORA
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