in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016
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A esperança média de vida do ser humano continua a aumentar há medida que há disponível cada vez maior variedade de produtos de origem vegetal para consumo diário, e também há medida que aumenta a consciência dos efeitos do consumo de animais na alimentação tradicional. Estará sendo descoberto, nesta era da informação, tecnologia e consciência, o segredo da imortalidade, procurado, exaustivamente, ao longo da história da humanidade? Pois se é um segredo, poderá estar agora bem a descoberto, pois quem nunca ouviu falar, leu, ou simplesmente se perguntou, sobre os benefícios de uma alimentação vegetariana, no mínimo, havendo ainda muitas outras abordagens e considerações no que toca a opções de escolha para uma alimentação que visa a saúde do corpo e da mente e, também, o bom funcionamento das comunidades em geral.
Não está presente em todos os estabelecimentos comerciais, nem acessível a todas as pessoas, mas a verdade é que os produtos alimentares saudáveis e éticos estão na moda! Encontram-se disponíveis, e cada vez mais a preços acessíveis, produtos vegetarianos e vegan (que não incluem nada de origem animal) e que complementam nutricionalmente estes tipos de regime alimentar; produtos biológicos; produtos processados de forma natural; produtos de origem local, que evitam conservantes e radiações de controlo de transporte; produtos que certificam a boa ética do negócio e que protegem os trabalhadores agrícolas; e substitutos para os lacticínios e para produtos que contêm glúten e açúcares refinados adicionados.
É crescente a consciência geral de como nos afeta física, mental e espiritualmente aquilo que constitui a nossa alimentação e qual a origem dos alimentos, tal como é, também, cada vez mais relevante, se os mesmos foram obtidos ou não de forma cruel e indigna para os seres vivos em geral.
O valor nutricional na alimentação é um fator essencial na saúde humana, e o uso de substâncias químicas tóxicas e a manipulação genética, na agricultura, encontram cada vez menos o apoio das massas. O que é natural, local e ético é bom e há um ativismo crescente que procura garantir a protecção destes valores na economia e política mundiais. A poluição, desflorestação e exploração desenfreada dos recursos naturais não fazem mais sentido no tempo em que vivemos, com toda a informação e tecnologia que existe disponível. Pelo bem da saúde geral atual e das próximas gerações, pelo bem da qualidade de vida e da redução máxima possível de doenças, pelo bem dos ecossistemas e do planeta Terra, pelo bem da claridade mental e da concretização pessoal, o esforço individual para mudar hábitos nocivos aumenta, progressivamente.
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in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2016
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