in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2015
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Através deles é possível perceber como está e como se vive, realmente e dentro, aquela que é a ligação mais importante de todas: a relação que se estabelece com quem se é.
Viver em relacionamento é algo que está sempre presente na vida de cada um: constantemente surge a necessidade de interação, seja a que nível for, uma vez que a vida acontece em contexto social, e por mais que se possa até conceber o isolamento… este é mais uma ilusão do que uma realidade.
Assim, quando se sente que não se consegue estar em paz, e/ou estabelecer relacionamentos harmoniosos com quem está ao redor, talvez seja um bom indicador da necessidade de se iniciar um processo interno de cura de relacionamentos, que passa muitas das vezes por se curar algo que se viveu, e não se integrou devidamente.
É muitas vezes no passado que se encontra a origem daquilo que se vive e se sente no momento presente. O passado deixa então de ser apenas passado, e transforma-se num passado que se faz presente, afetando negativamente as experiências atuais e a forma como se vive.
Torna-se, então, necessário criar espaço para sentir, para estabelecer uma conexão interna que abra caminho para se perceber a origem da dificuldade atual, do bloqueio que se encontra presente.
Para o fazer, antes de mais, é urgente curar a relação que se estabelece com quem se é.
Observar qual a natureza da voz com que se fala no interior, qual o grau de intimidade e conexão que se faz presente, qual a frequência de pensamentos ou sentimentos negativos em direção a quem se é, quanto amor, compaixão e ternura se sente no coração.
Em boa medida, a forma como se estabelecem as relações com as pessoas que vão surgindo na vida, são um reflexo da forma como esta ligação primordial com quem se é, acontece.
Só se está capaz de viver em amor, em partilha genuína e autêntica, sem cobranças, expetativas ou ilusões, desfrutando do melhor que cada um tenha para oferecer, se estiver bem estabelecida a capacidade de se relacionar assim, inicialmente, dentro.
Esta relação interna vai assim ser o barómetro de todas as outras relações, e por isso, caminhar no sentido da auto-aceitação e do amor-próprio, é mais do que essencial.
E curiosamente, o que se observa, é que quanto mais sadia e íntima é esta relação com quem se é, mais harmoniosas e satisfatórias são as relações que se estabelecem com quem está ao redor.
E isto está longe de ser uma coincidência!
Na verdade, não há como esperar receber-se dos outros aquilo que não se está capaz de se oferecer a si próprio.
E no momento em que isso acontece, mais e mais, tornam-se também mais e mais visíveis as transformações a acontecer no exterior.
Após o processo de se curar este relacionamento basilar, é hora de se rever internamente as relações com os outros e o passado relacional.
Trazer à consciência a quantidade de mágoas que estão presentes, o que se gostaria que fosse ou tivesse sido diferente e o que poderá ser feito no sentido da dissolução destes nós emocionais.
Perceber-se que o que aconteceu talvez tenha sido mesmo o melhor que poderia ter acontecido, acolher-se a ideia de que só se é o que se é devido a todas as experiências vivenciadas, e abrir caminho para se tornar consciente de quanta mágoa se ajudou a criar, para além da mágoa que se sente.
Limpar-se as ilusões, as mágoas, o peso do passado… a expetativa de que “o outro” preencha os vazios que se sentem dentro… fortalecer-se este sentido interno de responsabilidade pela própria vida, em grande amor, consciência e autenticidade… são chaves essenciais para este processo de cura.
Sentir e curar relacionamentos dentro, pode ser assim o caminho para a paz e libertação interna… e para a construção de relacionamentos cada vez mais felizes e equilibrados!
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in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2015
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