in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2024
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Na ausência de poupança interna (na família, indivíduo, empresa ou Estado) surge a via de pedir emprestado ao exterior, a credores externos que, em função do risco de pagamento de dívida do devedor), estabelecem os juros devidos pelo empréstimo (o chamado serviço de dívida).
Existem instituições (empresas) especializadas em avaliar o risco de dívida de um Estado, empresa ou indivíduo: são as chamadas empresas de rating que estabelecem níveis de risco em função do perfil das economias de quem pede emprestado e sobretudo da produtividade dessas economias (terão capacidade de pagar a dívida ou, melhor, garantir o pagamento do serviço da dívida, pagar os juros devidos pelo dinheiro emprestado?).
O melhor comportamento (para evitar renascimentos duros e longos) é manter níveis de rigor e exigência na configuração e gestão de orçamento: isto é, equilíbrio constante entre a receita possível e a despesa necessária.
Se um vizinho tem uma vida dissoluta (gasta o que não pode) e pede ao vizinho (o credor) dinheiro emprestado para manter níveis de vida excessivos face ao que produz, o caminho para o abismo desenha se e, mais cedo que tarde, estampa se e destrói -se.
Evitemos processos de emagrecimento súbito, de sofrimento feroz decorrente de excesso de dívida (ocorre excesso quando está acima das possibilidades de ser paga). Viver em equilíbrio emocional e material é uma boa proposta, uma atitude responsável.
Em matéria de dívida, só importa a boa dívida (por exemplo pedir dinheiro emprestado para enriquecer em conhecimento, competência que garante melhor produtividade, melhores ganhos).
Não tenham obsessão por renascer. Já bastam as dificuldades inerentes (e a beleza) de ter nascido.
URBANISTA
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