
in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
No design de equipamento e de interiores, cada vez mais, não só a reciclagem, mas também a recuperação e a reutilização, são regras que podemos utilizar na decoração das nossas casas. Estes 3 “erres” reciclagem, reutilização e recuperação, aliado ao faça você mesmo, são o mote para que todos nós possamos intervir na decoração dos nossos espaços, tendo uma consciência ecológica, que contribui de alguma forma na preservação do nosso planeta, que cada vez mais necessita da nossa atenção.
As transformações económicas e financeiras que temos vindo a assistir desde o início do século XXI também contribuíram, e de alguma forma, acabaram por “forçar” a essa consciencialização, uma reação a uma ação, que não deixou de ter o seu impacto na vida de todos nós e nas mais variadas sociedades, facilitada em países onde essa consciência já estava intrínseca na educação e na forma de estar dos seus nacionais.
Assim sendo, falando em Portugal, as consciências estão a mudar e estão cada vez mais sensibilizadas para estas questões, o que leva a acreditar que as mudanças vão ser recebidas e absorvidas pela nossa sociedade civil.
A reciclagem, reutilização e recuperação nas nossas casas complementam a tradicional e clássica reciclagem, tudo o que poder reaproveitar na decoração da casa deve fazê-lo, nada se desperdiça, tudo se transforma. O que não utilizar na decoração de uma qualquer divisão, deve então ser colocado no respetivo contentor, para reciclar no local próprio.
Mas a questão é, o que podemos utilizar na decoração das nossas casas? Só podemos ou devemos utilizar materiais que são habituais vermos nessas mesmas decorações? A resposta para quem é adepto da reciclagem, é óbvia, é negativa. A imaginação é o limite, por isso, se considerar apropriado utilizar molas da roupa como moldura para o espelho da casa de banho ou o tambor da máquina de lavar roupa, que já não funciona, como candeeiro de teto na cozinha ou discos de vinil que estão danificados como individuais para o pequeno almoço, sinta-se completamente livre para o fazer.
E reciclar está na moda? Não sei se é a reflexão mais apropriada, mas digamos que é uma pergunta “provocação”, parece que está na moda, mas é uma tendência que não vai ser passageira, certamente, veio para ficar. Cada vez mais, o vamos fazer, até tendo em vista a personalização das nossas decorações, o poder-mos ter algo em casa que não foi replicado 100 000 vezes transforma esse objeto, num objeto mais exclusivo e com algum valor sentimental, por isso, não a reciclagem, por si só, mas os 3 “erres” vieram para ficar nas nossas casas e nas nossas decorações.
Antes de colocar qualquer objeto ou material que tem em casa no respetivo contentor, pense bem, se aquela cadeira pode ser transformada numa prateleira, ou se o escadote que está danificado pode ser uma mesa de apoio, ou porque não, o pneu do carro que foi substituído à pouco, possa ser um banco para colocar no quarto dos mais pequenos.
Afinal, a reciclagem esteve, está e estará na moda.

DESIGNER E BLOGGER
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in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
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