por Maria Melo
in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
O crescimento é um processo contínuo, com maior ou menor consciência todos passamos por um processo de transformação ao longo da vida, não só fisicamente mas também de uma forma mental, psicológica se preferirem. Apesar de a personalidade se formar nos primeiros anos, mesmo que as principais características se mantenham, as vivências e experiências da vida fazem-nos crescer, aliás parece que a vida tem mesmo esse papel, de nos levar a essa evolução a esse amadurecimento.
Sabemos a nossa idade cronológica mas será que sabemos a nossa idade emocional? Nem sempre ambas andam a par e par e este desfasamento é muitas vezes responsável por momentos de tristeza e de desconforto nas nossas vidas.
Para isso é preciso crescer. Para crescer é necessário conhecer-se, amar-se, ter tolerância e, principalmente, saber lidar com frustrações.
A capacidade de aprender a ficar razoavelmente bem sozinho poderá ser o primeiro indicador do nosso crescimento emocional. Pois torna-se necessário desenvolver uma maturidade emocional que permita lidar com frustrações.
Mas o homem também vive do sonho, mas será que sonhar é ser criança? E se assim for seremos sempre emocionalmente imaturos? A verdade é que tudo na vida começa com um sonho, uma vontade que algo aconteça, de uma mudança, de sabermos mais, de termos mais, de conhecermos mais, de nos tornarmos mais.
Através da frustração aprendemos a distinguir a fantasia da realidade, o que é possível ou não. Com o crescimento emocional, mesmo perante a frustração aprendemos a reformular o sonho, a ver outras perspetivas, a criar novos caminhos para o fim que pretendemos atingir.
Mas será que temos consciência da nossa imaturidade e na possibilidade de crescermos? As experiências de vida trazem à pessoa a possibilidade de crescer, desde que saiba aprender com cada uma das experiências vividas. Portanto, não é a quantidade de experiências que necessariamente determina a maturidade de uma pessoa, mas a forma como encara e vive cada uma delas.
Uma pessoa imatura, em geral, não tem consciência da sua imaturidade. Pelo contrário, muitas vezes age no sentido de tentar provar aos outros que é madura. Poderá surgir num determinado momento a necessidade de modificar o comportamento para evitar o sofrimento que advém da sua própria imaturidade. Essa mesma necessidade surge através das vivências da vida. As situações à medida que surgem podem levar-nos a questionarmo-nos através do sofrimento sentido, decidir crescer é uma escolha pessoal.
“Preciso ser um outro, para ser eu mesmo” Mia Couto, in “Raiz de Orvalho e Outros Poemas”
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in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2014
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