Por Carmen Krystal
in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
O que tem isto a ver com Fortalecer? Tudo!
Numa história bem conhecida, uma rosa foi cuidada ilimitadamente por quem a admirava porque era bonita e diferente e por isso se tornou importante. Embora também tivesse causado desilusões, não deixava de ser bonita, diferente e importante. Por momentos, a desilusão sentida teve mais força que o amor e a rosa foi abandonada. Mas ao conhecer uma nova realidade, ao conhecer novos conceitos de amizade, ao compreender a importância de cativar alguém e ser cativado e da responsabilidade que se têm por quem se cativa, o Principezinho percebeu, que afinal havia algo muito mais especial em tudo o que ele havia feito por aquela rosa, do que aquilo que ele próprio alguma vez imaginara.
“Foi o tempo que dedicastes à tua rosa que fez tua rosa tão importante” disse-lhe a Raposa. E aí o Principezinho percebeu que a sua rosa era mais importante que as outras rosas, não por sê-lo na realidade apesar de ser diferente, mas porque era mais importante para ele: “porque foi ela que eu reguei. Porque foi ela que eu pus debaixo de uma redoma. Porque foi ela que eu abriguei com o biombo. Porque foi a ela que eu matei as lagartas (menos duas ou três, por causa das borboletas). Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até, às vezes, calar-se. Porque ela é a minha rosa.”
E assim deve ser com o nosso emprego, com as nossas tarefas, com a escolha do que queremos fazer, com a construção da nossa vida e carreira profissional. Por muito que às vezes estejamos desanimados e/ou desiludidos, mesmo que às vezes tenhamos de suportar umas “lagartas”, o nosso trabalho tem de ser o mais importante porque é o nosso. Descobrir o que se ama, não torna tudo mais fácil, mas torna tudo mais motivador. Lembre-se que uma hora a fazer o que não se gosta parece um dia, mas um dia a fazer o que se gosta parece uma hora.
Assim como uma flor tem de ser regada, nutrida e protegida para crescer e ser forte, também a vida profissional precisa de dedicação, atenção, respeito, partilha, empenho e muita paixão para se fortalecer. Mas, este fortalecimento da vida profissional estará diretamente ligado ao nosso fortalecimento pessoal. Quanto mais comprometidos estamos na vida, abertos à aprendizagem e à evolução, quanto mais cimentarmos valores positivos, éticos, de respeito por nós e pelo outro, alimentando a nossa humildade e integridade, melhores e mais fortalecidos profissionais seremos.
Pode começar por se questionar numa escala de 0 a 10 onde está o grau de felicidade que sente com o seu trabalho/profissão. Depois, numa mesma escala, pode questionar-se sobre o grau de dedicação, incluindo, tempo e motivação e, grau de realização em cada tarefa.
Um exemplo para avaliar qualitativamente a sua dedicação: Questione-se sobre qual é a parte de si que está ali? A que entra às 9h e só pensa nas 18h para sair, ou a que está inteira em cada minuto, em cada vírgula do projeto que está a delinear ou do relatório que está a escrever?
O seu horário de trabalho será sempre o mesmo, a diferença está na forma como o encara e se, escolhe preenchê-lo com o melhor de si ou não.
Isto está intimamente ligado à capacidade de viver o presente. De estarmos inteiros em cada momento da vida, neste caso do trabalho, para que possamos viver cada desafio como uma oportunidade para algo que só vai acontecer se estivermos lá. E isto fortalece-nos. Dá trabalho? Muito! Mas o grau de satisfação sentido quando o resultado obtido não poderia ter sido melhor por toda a dedicação que tivemos, vale a pena! É muito gratificante e compensador.
Outro fator de fortalecimento da vida profissional é a aprendizagem que se tira do erro. Analisando as causas e consequências do erro, apenas e sempre numa perspetiva crescimento e evolução e não de julgamento e culpa, tiramos sempre conclusões do que não queremos repetir e do que há a melhorar. Quando conseguimos fazer isso connosco na vida pessoal, melhor o faremos na vida profissional, pois será um reflexo da nossa própria forma de estar na vida.
E terminamos com um desafio para quem possa estar a pensar que isto é bonito quando se ama o que se faz, mas e quando não se encontra essa possibilidade? É sempre possível encontrar uma forma de colocar amor no que se faz, é tudo uma questão de foco. Pode apaixonar-se por ser melhor consigo mesmo, pode apaixonar-se por sorrir todos os dias, pode apaixonar-se pelo brilho no olhar de quem irá receber o contributo da sua tarefa ou função profissional. Há sempre uma forma de fortalecer o nosso empenho profissional definindo novos objetivos, novas estratégias, novos propósitos. É assim que as organizações evoluem, é assim que a Humanidade evolui.
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in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2016
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