Por Carlos Lourenço Fernandes
in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Pela manhã, subitamente, convocamos a torneira: simplicidade banal: um banho matinal ou um lavar de face ( e dentes: gostamos de morder ao longo do dia ). O abastecimento energético garante as ondas rádio, a internet, a iluminação que nos auxilia nas escolhas. Ah, pois, a complexidade do saneamento básico na condução dos dejetos do dia anterior ( processado o labiríntico parlamento das hóstias ).
Transportes, sim, pois, transportes ( milhões que se mobilizam e deslocam entre pontos ; o dual, casa-trabalho ou casa-escola ). Sistema complexo. Sempre em exigência de melhor fiabilidade, eficiência, conforto.
Sim, já soube: foi operado: correu bem. Um espanto. Inenarrável. Que bela, a disponibilidade íntegra e inteira da prestação dos serviços de Saúde. Sim, sim, o filho do mecânico, do Zé, terminou mestrado. Ah, educação. Que felicidade aquela do rosto expressivo da avó..!
Sonho.
Sim, a banalidade do bem, das democracias liberais euro-atlânticas. O bem consistente do Estado social, construção europeia, compromisso sólido entre liberais, sociais-democratas e democratas-cristão. O Estado social. A segurança no desemprego. A formação profissional. A extensão do Direito. O funcionamento de instituições democráticas.
Pois: sim, pois. O Estado, comunidade politicamente organizada. Garante da banalidade do bem. Tão banal, tão vulgar.
Sim: tudo suportado pelo contributo de cada um. Do que pode. Instrumento ? Os impostos, a prática da política fiscal.
Adiar o justo pagamento de tributo, de imposto, para músculo e reforço da banalidade do bem ??
Procrastinar ? Doença do infeliz egoísta.
( em empobrecimento de interatividade social ).
PROFESSOR, ESCRITOR, CONFERENCISTA
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in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2018
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