
in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Nos últimos anos, tem aumentado muito o número de pessoas diagnosticadas com Depressão. Parece que, de repente, se tornou muito fácil diagnosticar uma depressão. Não se pretende dizer que os diagnósticos estão mal feitos ou que a depressão é pouco importante, nada disso. É, no entanto, uma forma fácil de diagnosticar e medicar um sintoma em vez de se tratar a verdadeira doença.
Com as devidas distâncias, a depressão está para a verdadeira doença, a verdadeira causa, como uma febre está para uma gripe. É consequência desta, um sintoma, mas não é a doença a tratar. Tomamos medicamentos para baixar a febre e, ao mesmo tempo, procuramos curar a gripe com medicamentos específicos para tal. O mesmo se passa com grande parte das pessoas diagnosticadas com depressões.
Existem vários tipos de depressão e vários graus de depressão. Nem todos sentem da mesma forma ou com a mesma intensidade. Cada caso é um caso, cada pessoa é uma pessoa. Não há uma receita única para todos os casos pois a cura da verdadeira origem da depressão é tão única como a pessoa que a sente, como a experiência que a despoletou.
Se tem uma depressão, vai ao médico e este receita-lhe medicamentos para a depressão. Uns para dormir, outros para acordar, outros para bloquearem os efeitos que sente, etc, mas nenhum para investigar e tratar a verdadeira causa da depressão. Se não o fizer, o que acaba por acontecer é que se vai sentindo melhor e um dia até deixa de tomar medicamentos, mas vai estar mais perto de voltar a sentir a depressão do que se tratasse devidamente a causa da mesma.
Claro que é importante atacar os sintomas da depressão, pois ao fazê-lo poderá permitir um melhor estado de espírito para abordar a cura da verdadeira doença, da doença causadora da depressão. No entanto, em simultâneo, deverá fazer uma abordagem mais completa, procurando e resolvendo as causas para esse sintoma.
Ao mesmo tempo que faz o seu acompanhamento com um psiquiatra, procure um psicoterapeuta ou hipnoterapeuta ou psicólogo. Estes profissionais, em conjunto com o psiquiatra, irão verificar a origem da patologia, encontrar um caminho a percorrer para que a possa resolver, de modo a poder atingir um estado saudável, sem as amarras e condicionantes da depressão.
É importante lembrar que a depressão tem cura, bem como a sua causa. É também importante lembrar-lhe que ultrapassar uma depressão e curar a sua origem é, na maior parte dos casos, um processo moroso, feito passo a passo em que os resultados aparecem progressivamente.
Muitas vezes, os resultados parecem lentos a aparecer pelo que é importante lembrar-se que o caminho para cima é mais lento que o caminho para baixo. No entanto, confie nos profissionais que escolhe, da mesma forma que confia no psiquiatra que lhe receitou os medicamentos.
À medida que se começa a sentir melhor, e de modo a ajudar ainda mais na sua recuperação, deve fazer atividades de que gosta, sejam elas passear junto ao mar ou no campo, fazer atividades físicas, ir ao cinema ou ao teatro, ler um livro ou ouvir música. Quando sentir que fazer algo é uma hipótese, force-se a fazê-lo, coloque em prática uma coisa de cada vez, um dia de cada vez, um passo, um degrau. O processo e o caminho demoram o seu tempo a fazer.
Progressivamente, vá alterando a sua linguagem, passando a utilizar frases mais positivas, mais afirmativas, no presente. Rodeie-se de imagens alegres, vivas, felizes. Medite.
Não se pretende que este texto seja encarado como uma solução “chapa 5” para todos os casos de depressão ou que as técnicas aqui apresentadas são, por si só, a solução. Como se disse, cada caso é um caso, no entanto, ao colocar em prática estas técnicas – Psiquiatra, Psicoterapeuta/Hipnoterapeuta, e as outras técnicas – ao mesmo tempo, o potencial de sucesso aumenta, ficando cada vez mais perto da cura total.
Tudo está ao seu alcance e hoje é dia de dar mais um passo no caminho de alcançar todo o seu potencial.

HIPNOTERAPEUTA
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in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2019
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