in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Por vezes apetece-me dizer:
Não acredite em tudo o que pensa. O fracasso algumas vezes tem origem no distanciamento entre nós e da nossa essência e o sucesso pela aproximação a essa mesma essência.
Acreditamos que as situações só nos servem para progredir, evoluir, podemos evoluir para um estado cada vez mais limitador e para uma filosofia de vida cada vez mais baseada na escassez no que diz respeito àquilo que és, àquilo que não és capaz de fazer, de resolver, ou incapaz de obter, ou então para uma filosofia de vida baseada na paixão, na abundância, face às situações o que és capaz de ainda ser, fazer ou ter.
Seres quem realmente és não é uma opção física, é uma filosofia de vida.
Por detrás de todas as situações que nos circunscrevem encontra-se a nossa verdade, a nossa capacidade, a nossa casa, a nossa vida. E a nossa verdade, a nossa filosofia de vida pode ser uma paixão (filosofia da paixão) que nos pede todos dias para viver, que nos diz: Isto é o que eu quero sentir, isto é aquilo que que quero obter para a minha vida, esta a é a coisa a fazer, sem medo da rejeição, sem medo de falhar, sem medo de avançar. Que essa verdade é tão forte ao ponto de a não poderes ignorar, que essa sensação de alegria, de satisfação é tão boa que estás disposto a segui-la.
Quando nos sentimos motivados com os nossos objetivos, as coisas deixam de parecer difíceis para passarem a ser desafiantes, quando nos sentimos inspirados por esta voz interior a nossa vida, passa a ser o nosso centro, o nosso guia, o nosso propósito. Qual o propósito da vida, assumirmo-nos é ou ficar à margem de nós mesmos?
Lembra-te! Só um homem ou uma mulher apaixonada por aquilo que é, recebe e está preparado para receber o amor e a companhia dos outros, acreditamos nós.
Ou então uma outra verdade, uma outra filosofia de vida, a das desculpas (Filosofia das desculpas) e aqui entra a procrastinação, um recurso mental que utilizamos para adiar uma ideia, um objetivo, uma tarefa. Procrastinação é um recurso mental que utilizamos muitas vezes para nos adiarmos a nós mesmos. “ Não é importante, deixo para amanhã” , “logo se vê”, “ não vale a pena”, é uma filosofia onde acomodar-se é muito mais fácil do que tentar, anular-se é muito mais fácil que se fazer presente, é uma filosofia onde a inércia é mais forte que a iniciativa, onde as circunstâncias são mais fortes que tu.
Seja qual for a filosofia que escolhes, o objetivo de cada uma será conseguires algo que só tu consideras importante para ti, é onde vais procurar na tua própria natureza o teu próprio sustento, a paixão ou as desculpas.
Qual a minha filosofia de vida? Pergunta que podes fazer a ti mesmo neste preciso momento.
Seja qual for a resposta, vai ser importante tomares consciência do momento presente, de onde estás, de como estás e porque é que estás assim. É a tomada consciência que te debilita ou possibilita, é a tomada de consciência que nos permite estagnar ou recuperar. Quem tem consciência de si mesmo tem a noção de muitas coisas que se escapam na ilusão, nas desculpas.
Quando conseguimos fazer este caminho das desculpas à consciência tens acesso ao teu eu verdadeiro, deixamos o abstrato (desculpas) para nos ligarmos ao terreno, ao nosso eu real. Deixamos de esperar que um lugar nos encontre, e passamos a ocupar o nosso lugar, deixamos de regredir para progredir e viver. Ninguém pode ir ao lugar que se propõe, se ao mesmo tempo não pretender deixar o ponto de partida.
Por isso talvez tão ou mais importante que a filosofia da paixão ou a filosofia das desculpas, é a filosofia da consciência, esta não nos impede de regredir ou progredir, permite-nos apenas apreciar e viver o que está a acontecer na nossa vida em paz.
Não te rejeites! A tua vida foi o único meio que te deram para (te) poderes viver.
FORMADOR DE DESENVOLVIMENTO PESSOAL
www.pedroruicarvalho.com
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in REVISTA PROGREDIR | FEVEREIRO 2016
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