Por Rute Calhau
in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Para vivermos na plenitude da vida, ou seja, em conformidade com a abundância deste planeta e de tudo aquilo que o mesmo nos pode proporcionar, devemos aprender uma regra básica de sustentabilidade harmoniosa: a gratidão.
Aprender a agradecer à vida é das coisas mais importantes para viver uma vida plena em amor, alegria, saúde e bem-estar de uma forma geral. Não basta agradecer por acordar e ter passado um magnífico dia e voltar a deitarmo-nos na cama intactos e serenos.
Devemos agradecer à vida sim, com a consciência que dêmos o nosso melhor a cada momento. Acordar com vida é uma dádiva, mas olhar à volta e agradecer o verde da natureza também o é.
Agradecer ao ar que respiramos, à água que bebemos, ao fogo na lareira que nos aquece no inverno e que dá luz ao nosso fogão para cozinhar a nossa comida, ao tempo e às suas quatro estações, aceitando cada uma delas e usufruindo do que elas nos podem dar como alimento e como Seres Humanos que nos leva a um recolhimento (hibernação) e/ou à saída da toca.
A todos os envolvidos nos processos pelo qual a nossa alimentação passa antes de chegar à nossa mesa (ao homem que plantou a semente, regou e apanhou o fruto, ou até ás máquinas envolvidas neste mesmo processo, ao oceano e ao peixinho e algas que este mesmo comeu para se alimentar para que nós tenhamos o peixinho na mesa, aos distribuidores, aos supermercados).
Agradeçamos não só às coisas lindas e maravilhosas deste mundo, mas também ao seu lado mais sombrio. Agradeçamos ao medo. Ao medo que nos travou ou aquele medo que provocou calafrios, mas fez de nós pessoas mais fortes para ultrapassar determinado obstáculo. Às pessoas menos boas que foram aparecendo na nossa vida e que com as suas peripécias nos ajudaram a crescer. A tudo aquilo que inventam sobre nós, porque é isso mesmo que faz com que nos afastemos de determinadas pessoas e locais. Mas mesmo assim agradeçamos.
Nada nem ninguém é perfeito. E devemos aceitar isso na vida e aceitar que assim é o seu ciclo. Coisas boas e menos boas estão sempre a acontecer. Isto sim é viver me plenitude. Aceitando aquilo que somos e aceitando tudo aquilo que está à nossa volta na sua verdadeira essência.
Branco e preto representam os opostos e o contraste da vida. Por isso a vida pode também ser vivida na sua plenitude na vibração branca, leve ou numa vibração mais escura, densa e só nós mesmos podemos fazer essa escolha, escolhendo aqueles que queremos que façam parte do nosso núcleo (família, amigos, colegas de trabalho).
O Ser Humano tem opção de escolha quase em tudo. Podemos escolher o que queremos comer para o pequeno almoço, almoço, lanche e jantar. Podemos escolher com quem nos sentamos à mesa à hora de cada refeição, ou se queremos ficar sozinhos. Podemos escolher se queremos namorar, casar, ter filhos ou sermos boémios. Podemos escolher o que queremos vestir. Qual o melhor creme para as rugas. Se somos vegetarianos ou não. Cada pessoa tem as suas opções e crenças. No entanto, é certo que algumas coisas não se podem escolher e simplesmente acontecem. Tal como aqueles que trabalham connosco, são escolhidos pelos nossos chefes ou pelo departamento de recursos humanos, a não ser que sejamos nós os chefes.
Acreditando que essa mesma escolha (dos familiares ou colegas de trabalho, por exemplo), já poderá ter sido feita noutras vidas por conclusão de karmas passados, aceitemos que será para o melhor de todos os envolvidos e responsáveis pela vivência. Pois cada pessoa terá uma conotação nas nossas vidas e certamente aprendemos algo com elas. Positivo ou negativo, reencontramo-nos todos nesta vida para crescermos em conjunto. Caso contrário não nos cruzávamos.
Viver em plenitude é estar aberto à vida e a tudo aquilo que ela pode nos oferecer. O preto e o branco. As cores. Os gostos amargos, doces, agridoces e/ou picantes.
Que tal abrir os braços à vida e permitir-nos simplesmente viver sem esquemas da mente?
NATUROPATA E TERAPEUTA HOLÍSTICA
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in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2017
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