in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2023
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Atualmente, a sociedade exige que estejamos a tomar decisões constantes.
Tal como eu, o leitor decide a cada instante. Mesmo quando não o faz conscientemente, está a recorrer à tomada de decisões. Nem que seja a decisão de nada decidir.
O alinhamento perfeito entre as decisões tomadas, a sua essência e os objetivos que pretende atingir, permitem que viva com mais qualidade de vida.
Atualmente muito se apregoa acerca da construção da nossa melhor versão. A obsessão sobre este conceito, poderá representar um fator impeditivo de viver melhor. Muitas as vezes, o que acontece é exercermos o foco na nossa melhor versão, ao invés de nos focarmos na nossa real versão. Este foco desvirtuado, poderá originar incompatibilidade entre o que somos na verdade e o que desejamos ser no sentido de viver melhor.
Nem sempre o que queremos é o que precisamos. O primeiro passo é sempre a tomada de consciência do que tem impedido de se tornar na pessoa que deseja ser para viver melhor.
Essa responsabilidade é sempre do leitor. A de assumir o comando da própria vida, de se colocar em causa e não em efeito, de procurar o equilíbrio, que poderá conduzir à exigência de mudanças simples de hábitos, pensamentos e comportamentos que por sua vez, irão ajudar na construção da pessoa que precisa ser para se permitir viver melhor.
Tudo começa na tomada de consciência, na clareza acerca do ponto onde se encontra atualmente e o ponto que pretende alcançar. Encontrar e definir o equilibro entre as diferentes áreas de vida é da responsabilidade de cada um.
O medo veste-se de várias formas que podem estar a impedir o leitor de viver melhor e alcançar uma vida mais plena.
A forma mais “casual” é o medo da mudança. Esta forma poderá mascarar o medo do fracasso, que aprisiona quem tem medo de mudar, na linha da estagnação. O medo separa a zona de conforto, da zona de crescimento.
Quando há ausência de coragem e ousadia de a ultrapassar não existe alimento de confiança, para que sejam implementadas de forma sucessiva, pequenas práticas tão necessárias à mudança.
Agregado ao medo da mudança, diversas vezes surge o medo do julgamento acerca do que os outros vão pensar ou dizer. Este é o medo que também poderá estar a impedir o leitor de viver melhor, de escutar os seus desejos e aspirações. Não viver em função
do que os outros esperam de si. Todos estes medos impedem de enxergar com clareza:
Sobre onde está em determinada área ou áreas da sua vida? Onde pretende chegar em cada uma delas?
O que tem impedido o leitor de o conseguir?
O que poderá começar a fazer já hoje para viver melhor?
Nunca poderá controlar o que acontece, mas poderá decidir escolher quando começar a olhar para o que acontece, com outros olhos e outro sentir.
Deixo aqui quatro pressupostos que o leitor pode trabalhar para reforçar a sua clareza.
1º Cuide dos seus pensamentos eles ditam as suas emoções e por consequência os seus comportamentos. Como cuidar dos seus pensamentos?
Dedique se uma atividade de relaxamento prazerosa para si e enquanto pratica, fique atento à qualidade dos seus pensamentos. Opte por uma caminhada junto ao mar, um exercício físico à sua medida e de acordo com a sua realidade ou uma atividade de relaxamento.
2º Cuide do seu monologo interior, se não o dominar, sem dúvida, que acabará por ser dominado e por consequência, afetará a sua forma de estar na vida, de se relacionar consigo e com o mundo que o rodeia. Em suma, de alcançar a plenitude de estar de bem com a vida que escolheu ter.
3º Pensamentos e monologo interior determinam emoções e vive versa, saiba que os dois pressupostos acima influenciam as suas emoções e que as emoções poderão também influenciar pensamentos e diálogo interno, que por sua vez, irão determinar o seu comportamento e por consequência, os seus resultados. Se o objetivo for viver melhor de acordo com o que definiu SER para viver melhor, terá de cuidar muito bem destes pressupostos
4º Saber dizer não, quantas vezes o leitor já deixou de viver melhor pelo facto de não saber dizer não a determinada pessoa ou situação, dizer não a algo, poderá significar dizer sim a uma vida mais plena e mais satisfatória. A pergunta que faço é: que “nãos” tem deixado o leitor de dizer e que o estão a impedir de dizer sim a um viver melhor consigo e com os que o rodeiam?
Para tudo é preciso treino e repetição, consistência e determinação na medida que considerar a perfeita para si de acordo com os objetivos que definiu e que vão contribuir para encontrar a vida plena que procura.
As mudanças não acontecem de um dia para o outro! São resultado de persistência e são diretamente proporcionais ao esforço diário que decide empreender para as fazer acontecer.
Defina objetivamente o que significa viver melhor para si. Talvez seja um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, ou até poderá ser dedicar-se quele projeto pessoal ou profissional que tem estado guardado. Poderá ser apenas conseguir ao longo do seu dia, um pouco mais de tempo para se dedicar a observar e agradecer a vida. Resumindo, viver melhor depende muito da forma como colocamos em prática a nossa competência de auto responsabilidade para um equilíbrio e qualidade de vida onde não pode faltar o cuidado pela saúde física, mental e emocional.
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