in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015
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O perdão pode ser considerado simplesmente em termos dos sentimentos da pessoa que perdoa, ou em termos do relacionamento entre o que perdoa e a pessoa perdoada. É normalmente concedido sem qualquer expetativa de compensação, e pode ocorrer sem que o perdoado tome conhecimento (por exemplo, uma pessoa pode perdoar outra pessoa que está morta ou que não se vê há muito tempo). Em outros casos, o perdão pode vir através da oferta de alguma forma de desculpa ou restituição, ou mesmo um justo pedido de perdão, dirigido ao ofendido, por acreditar que ele é capaz de perdoar.
O perdão é o ato de se desprender do ressentimento. Vem do coração, é sincero, generoso e não fere o amor próprio do ofensor Não impõe condições humilhantes, nem é motivado por orgulho ou ostentação.” Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Perdoar é promover o desenvolvimento pessoal!
Perdoar é a possibilidade de viver em relação.
O perdão nem sempre é fácil, contudo, permite-nos reconstruir relações. Saber perdoar a nós próprios e a quem nos magoou é um ato necessário para nos libertarmos de rancores, evitar a psicossomática e avançar com a nossa vida.
Perdoar não significa aceitar tudo. Perdoar não é ser condescendente. É libertar-se do seu sentimento de mágoa para com o outro e/ou relativamente a si próprio. Em algumas fases da nossa vida deparamo-nos com situações que nos maldizem e magoam, em maior ou menor escala, e, portanto, esta capacidade de perdoar é essencial.
Não perdoar é alimentar o ressentimento!
O ressentimento desgasta-nos física e emocionalmente. O ressentimento, para além de ser extenuante, é um sentimento que leva à depressão, ansiedade e perturbações da ansiedade, alterações no sistema imunitário, dificuldades cardíacas e outros problemas físicos relacionados com o nível de stress do nosso organismo.
A pessoa ressentida sente necessidade de alimentar a dor, reforçando a posição de injustiçada, contudo, esses sentimentos negativos estão fortemente relacionados com a psicossomática, colaborando para o aparecimento de sintomas físicos e até de doenças graves.
“Perdoar significa deixar ir o passado” (Gerald Jampolsky).
Existem situações que nos magoam de determinada forma, em que é bastante difícil “esquecer” o que nos magoou e, muitas vezes recordamos uma e outra vez essa dor.
Contudo, esse recordar não acrescenta nada de positivo à nossa vida, apenas nos impede de avançar.
Quando um casal fica magoado e não consegue perdoar, dificilmente avança funcionalmente. Neste sentido, perdoar o que aconteceu será a melhor forma de seguir numa direção positiva e ultrapassar a situação, caso seja esse o desejo de ambos.
“Aquele que é desprovido da capacidade de perdoar é desprovido da capacidade de amar. Há algo de bom nos piores de nós e algo de mau nos melhores de nós. Quando descobrimos isso, somos menos propensos a odiar os nossos inimigos” (Martin Luther King).
Quando temos esta capacidade de perdoar, quando assumimos esta decisão de perdoar, em vez de ficarmos absortos na dor e no rancor, estamos com certeza a caminhar no sentido de voltar a amar e de encontrar esse amor dentro de nós e para com os outros.
“Desculpa” “Desculpo”!
Voltar a ter a capacidade de perdoar, aceitar e seguir em frente, é voltar a amar!
DÉBORA ÁGUA-DOCE (A PSICÓLOGA QUE TAMBÉM É BLOGGER) PSICÓLOGA CLÍNICA www.apsicologaquetambemeblogger.blogspot.pt in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2015 (clique no link acima para ler o artigo na Revista) |