in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
As várias opções, que se refletem nos comportamentos e hábitos, originam diferentes resultados. Cada um desses resultados recebe, da nossa parte, um significado ou avaliação. E isso é o nosso alimento fundamental: o significado que damos aos nossos resultados é o que nos permite sentir satisfeito ou insatisfeito, nutrido ou faminto!
Podemos observar que, o nosso sentimento de satisfação advém, fundamentalmente, de quatro áreas, ou quatro tipos de “alimentos”:
1. Experiências
2. Feitos ou Sucessos
3. Aprendizagens
4. Relacionamentos
Cada um de nós ordena de forma diferente estes alimentos emocionais, pois se para alguém o mais importante é a diversidade e qualidade das experiências, para outra pessoa o mais importante – na definição do seu nível de satisfação – pode ser a profundidade e a relevância das aprendizagens.
A forma como procuramos aumentar a nossa satisfação pessoal pode ser mais ou menos consciente – razão pela qual muitas pessoas têm um determinado estilo de vida e... não sabem porquê!
Convidamo-lo a fazer dois exercícios simples para adequar a sua “nutrição” às necessidades do seu sistema:
1. Ordenar os quatro tipos de “alimentos” atrás listados, de acordo com a sua preferência. O que é mais importante para si? Ter experiências, alcançar sucessos, obter aprendizagens ou cultivar relacionamentos? Construa, assim, a sua própria roda dos alimentos, dando mais peso aqueles que contribuem mais para a sua satisfação!
2. Olhar para as várias áreas da sua vida (da família à profissão, dos tempos livres à saúde) e perceber se as suas preferências estão a ser seguidas, ou se, pelo contrário, os alimentos mais importantes estão ausentes!
Construir um estilo de vida emocionalmente saudável é relativamente simples, embora possa não ser fácil – implica conhecer as suas preferências e encontrar formas de as satisfazer. Por isso é tão importante aquilo a que se chama normalmente de auto-conhecimento, assim como os diferentes processos para o promover: da meditação ao auto-coaching, das leituras de auto-ajuda ao estudo de métodos de desenvolvimento pessoal. Estar a ler este artigo (e esta revista) é já um ótimo passo neste caminho! Depois de conhecer as preferências do sistema apenas tem que garantir que os seus comportamentos e hábitos estão alinhados com os mesmos!
Observamos que um número aparentemente crescente de pessoas coloca em causa o seu estilo de vida dominado pelo stress profissional e a pressão consumista e começa a fazer novas – e mais informadas – escolhas: saboreando mais as pequenas experiências do dia-a-dia (os primeiros passos do bebé, a beleza transcendente do pôr-do-sol, o paladar de uma peça de fruta acabada de colher), celebrando os pequenos sucessos (o sorriso recebido de um cliente, um desafio superado no ginásio, um jantar apreciado pela família), beneficiando das pequenas aprendizagens (refletindo sobre um livro ou uma frase lida no facebook, promovendo uma conversa profunda com um amigo de longa data, observando os filhos a interagirem com o mundo), sentindo com profundidade os relacionamentos (agradecendo a um familiar a sua ajuda, fazendo um novo amigo, partilhando com sinceridade as dificuldades profissionais). Ter um estilo de vida que permite preencher com satisfação as necessidades fundamentais está, progressivamente, a conduzir-nos a escolhas regidas pela simplicidade, a gratidão e o apreço – mais do que pela complexidade, fausto e espetacularidade. Pois os nosso comportamentos e hábitos são eficiente quando nos permitem sentir satisfeitos e felizes – e isso depende apenas do significado que lhes damos. Pronto para alterar o seu estilo de vida, simplificando-o? Se sim, faça os exercícios que lhe foram propostos e mude o que tiver de mudar!
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in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2014
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