Por Paulo Cordeiro
in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Ao longo da nossa vida, muito provavelmente, já nos apaixonamos em alguns momentos, seja por alguém ou por um belo por do sol. Mas será, que já considerámos a hipótese de nos apaixonarmos por dinheiro?
Onde colocamos a nossa atenção, colocamos a nossa energia, e normalmente colocamos a nossa atenção nas coisas que são importantes para nós. Acontece que se não acharmos que determinadas coisas são importantes para nós, não lhes damos a devida atenção, logo não as vamos ter em abundância na nossa vida. E com o dinheiro também é assim. Se, por exemplo, sempre que olhamos para uma nota e sentimos algum peso ou alguma aversão, esse pode ser um bom indicador que a nossa relação com o dinheiro não é a melhor, e isso pode refletir-se em escassez financeira na nossa vida.
Vivemos num mundo governado pela Lei da atração e mais uma vez, atraímos aquilo a que estamos a prestar atenção, consciente ou inconscientemente. Não quero com isto dizer que devemos forçar nada. Forçar só cria mais opressão e mais resistência. Quero com isto dizer que, da mesma forma que podemos gostar e apreciar determinadas coisas, podemos também começar a treinar apreciar uma nota de 20, 50 ou 100 €. Afinal é apenas um objeto. E com este objeto podemos obter inúmeras coisas neste mundo dual e material. Podemos fazer as viagens que queremos fazer, ir jantar onde mais gostamos, contribuir para aquilo que achamos ser mais importante, etc.
A nossa relação com o dinheiro é diretamente proporcional à manifestação material do dinheiro da nossa vida. Então, talvez, da próxima vez que olharmos para uma nota na nossa carteira, possamos dar-lhe mais atenção, observar detalhes que ainda não observámos, e talvez possamos sentir algum conforto e alguma gratidão por esse objeto fazer parte das nossas vidas. Com isso podemos começar a desenvolver uma relação de maior apreço e de maior entusiasmo com este objeto que faz parte do nosso dia a dia, e que nos pode proporcionar aquilo que cada um considerar mais importante experienciar.
Sim. Viver de acordo com aquilo que consideramos mais importante é um direito natural de cada um de nós. E sentirmos paixão e entusiasmo pelo dinheiro, vai abrir-nos muitas portas para vivermos uma vida mais plena e cheia de experiências.
Uma das ideias contraditórias a esta perspetiva é, por exemplo, acreditarmos que o dinheiro é um mal nesta sociedade, o que vai trazer uma associação negativa ao dinheiro e que por sua vez se vai refletir na forma como lidamos com ele e com as nossas finanças pessoais. As nossas finanças pessoais são um reflexo das nossas crenças e ideias que temos sobre nós, das nossas crenças que temos sobre aquilo que somos capazes e também das nossas crenças das coisas e circunstâncias que estão à nossa volta. E o dinheiro é uma dessas coisas.
Qualquer mudança começa com uma mudança no estado de consciência de cada um. E ao observarmos que a nossa relação com o dinheiro não é tão boa quanto achávamos, podemos então direcionar a nossa atenção, para melhorar essa relação. Tal como numa relação amorosa, podemos começar a prestar atenção às partes belas que este bem traz para a nossa vida, bem como tudo aquilo que nos proporciona. Ao darmos cada vez mais atenção às vantagens, a opressão e o peso que ainda podíamos sentir, vai começar a dissolver-se e com isso vai-se abrindo espaço para algo novo surgir. Mantermos as mesmas ideias e as mesmas perspetivas, vai fazer com tenhamos os mesmos resultados.
O que será que aconteceria na vida de cada um, se começássemos a mudar determinadas perspetivas?
O que será que acontecia na vida de cada um se começássemos a apreciar o dinheiro que existe? Talvez, até da próxima vez que recebermos dinheiro de algum lado, possamos verbalizar “Eu sou uma fonte de atração de dinheiro”. E sentimo-nos muito bem com isso.
COACH DE TRANSFORMAÇÃO PESSOAL
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in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020
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