Por Cristina Gomes
in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Faz-nos sentir, vivos, conectados, brilhantes e cheios de energia. No entanto, há momentos em que essa conexão intensa pode atingir outra amplitude e um impacto ainda maior no nosso crescimento enquanto consciências: o momento em que reencontramos um amor de vidas passadas. Alguém que já cruzou o nosso caminho, quem sabe em diversos momentos da nossa história de alma, e que ao se aproximar de nós nesta vida nos faz voltar a um sentimento de profunda familiaridade, conexão e presença.
Muitas vezes esses reencontros podem ser profundamente desestabilizadores: eles remetem-nos para a nossa pequenez perante a intensidade de tal sentimento, que tantas vezes surge em momentos inoportunos e/ou inesperados.
É difícil passar ao lado de uma conexão tão intensa como esta. Por isso é importante observarmos e conhecermos alguns sinais de que podemos estar na presença de um amor de vidas passadas.
A conexão foi quase instantânea? Temos a profunda convicção de que conhecemos aquela pessoa desde sempre? Conseguimos prever ou imaginar o que ela pensa, ou sente? Há uma estranha familiaridade e à vontade na sua presença? Sentimo-nos mais intuitivos, bem-dispostos e/ou conectados simplesmente por estarmos próximos dela? Temos insights, flashes ou memórias de momentos vividos com ela que não recordamos desta vida? Conseguimos sentir a sua proximidade, mesmo sem a estarmos a ver? A sua energia faz-se presente mesmo sem contarmos com isso? A ligação é quase irresistível? Há um sentimento de pertença e de lealdade a esta pessoa, para lá daquilo que a lógica racional nos diz?
Se a resposta for positiva a diversas destas questões é muito provável que estejamos na presença de uma conexão antiga ou, como poderemos chamar-lhe, de um amor de vidas passadas.
Apesar de haver uma tendência para se romantizar este tipo de conexões, é importante referir que reencontrarmos um ser por quem nutrimos uma conexão tão intensa como esta não é, de forma nenhuma, um sinal de que essa conexão deve ser vivida sob a forma de uma paixão, de um amor romântico como casal.
É tantas vezes esta ilusão que traz profundo sofrimento a quem vive um reencontro desta natureza. A vontade de possuir, de materializar, de recordar sentimentos e momentos que a mente não recorda, mas… a alma nunca esqueceu.
A questão que se levanta é: qual a proposta que um reencontro com um ser que já fez parte da nossa jornada espiritual tem para nós?
Como poderemos crescer e nos fazermos mais inteiros através desta experiência humana?
Reencontrar alguém que já conhecemos da história da nossa alma pode ser uma experiência inesquecível. Por mais que a mente possa lutar em alguns momentos… há uma certeza, uma profunda convicção, de que o que sentimos é real. Por norma este tipo de conexões são acompanhados de um sentimento de reciprocidade: ambos sentem que o que os une é muito especial. No entanto, não são raras as vezes em que apenas um dos elementos está aberto a questionar a natureza do que sente e a origem desse sentimento.
Estamos dispostos a crescer através desse contacto? A expandir a nossa visão da vida e do amor? A entender realmente que o amor não depende da forma e do contexto em que é vivido? Que conhecer uma pessoa há muito tempo nesta vida não é garantia exclusiva de proximidade e familiaridade? Que há pessoas que podem abalar as nossas estruturas internas e que com esse abanão poderemos, aproximar-nos ainda mais da nossa essência divina, da nossa luz, do nosso caminho?
O convite é sempre de crescimento, expansão, abertura e amor.
O que fazemos com esse convite… depende de nós. Estamos o tempo todo a escolher e temos sempre a possibilidade de utilizar o nosso livre arbítrio. De tomar as escolhas que sentimos que estão mais alinhadas com o nosso caminho, e com a pessoa que somos e queremos ser.
Mas uma coisa é certa, quando uma pessoa destas se cruza no nosso caminho… dificilmente voltaremos a ser os mesmos!
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in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2020
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