Por Júlio Barroco
in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Nas linhas que se seguem partilharei consigo cinco príncípios fundamentais para imaginar e alcançar o melhor da abundância, para si e para os seus: uma vida plena e que cumpra o seu melhor potencial.
Primeiro: Transformar o dinheiro em valor.
Mais do que ter as contas em dia e saber os valores concretos do que se possui, importa ter presente isto: o dinheiro é em si mesmo uma imaginação. É uma convenção partilhada numa dada sociedade, num dado momento - uma representação de valor. O que implica que só estamos em condições de transformar essa representação num valor real quando colocamos este conceito na relação certa com as necessidades, objetivos e atividades que deve ajudar a satisfazer.
Segundo: Escalar a pirâmide.
Umas das análises mais bem sucedidas de sempre no que toca a entender necessidades foi a realizada pelo psicológico Abraham Maslow na sua famosa pirâmide de necessidades, que as agrupa em 3 grandes níveis: o biológico (ar, alimentação, abrigo), o psicológico (segurança, amor, autoestima) e o da autoatualização, «o pleno uso e exploração de talentos, capacidades, potencialidades e similares», na sua definição, naquilo a que também poderemos chamar de propósito ou missão de vida.
A chave está em descobrirmos a nossa combinação única de níveis e necessidades, imaginando aquilo que a pode tornar realidade, livres de preconceitos, pressões sociais e outras ideias que não as gratifiquem e dispondo-nos a escalar a pirâmide.
Terceiro: Criar uma história que inspira.
Como será o seu futuro financeiro de sonho? Que passos e etapas antevê ter de cumprir? Que meios e recursos pode usar? Que hábitos deve abraçar para lá chegar?
É importante entendermos os pontos chave da história que nos ajuda a fazermos aquilo que temos de fazer para a concretizar. Isso passa por estarmos cientes da arquitetura da nossa mente e dos alicerces em que opera: dos pensamentos, valores e crenças que alimentamos, tanto daqueles que nos elevam como dos que nos limitam. E em organizá-los numa narrativa que valha a pena.
Mais uma vez, a chave está no autoconhecimento e na sua passagem à prática: em dispormo-nos a fazer a nossa parte para converter a narrativa em realidade.
Quarto: Escolher bons métodos.
Bons hábitos requerem boa práticas, que por sua vez pedem bons métodos. E, para grande parte de nós, na maioria das vezes é aqui que o jogo se ganha ou se perde.
Por entre as inúmeras possibilidades hoje em dia a este nível, o orçamento pessoal e/ou familiar continua a ser uma ferramenta de eleição para suportar a passagem da imaginação à ação. Pode ver uma sugestão de como o fazer passo a passo com um método que une os números às aspirações de forma simples e prática, aqui.
Quinto: Sempre em movimento.
Um dos erros mais comuns que cometemos é o transformarmos os desvios e acidentes de percurso em abandonos, quando na maioria das vezes as razões para continuarmos são ainda mais válidas do que eram quando começámos. Já cometi este erro – provavelmente o mesmo também já aconteceu consigo.
O que há a fazer nessas alturas é simples: em vez de atirar a toalha ao chão, recomeçar onde se está. Podemos usar o passado como degrau em vez de obstáculo. Porque, ao contrário do que se costuma dizer, podemos mudar o passado. E podemos fazê-lo no que mais importa: na interpretação que fazemos dele. Conseguimo-lo ao criar algo melhor no presente, presente esse que, por sua vez, planta as sementes de um futuro melhor. A este nível, a percepção é tudo.
Aconteça o que acontecer: Imagine, faça e acredite. Mantenha-se na direção certa para si, e as dificuldades ganharão novas cores. Levante-se todas as vezes que cair e dê o seu melhor: estaremos cá para ver a sua vitória.
COACH, CONSULTOR, FORMADOR, AUTOR, EMPREENDEDOR
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