in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Passamos cerca de 8 horas a trabalhar, num local com mais, ou menos pessoas, numa lide mais mecânica, ou mais social. Se nesse tempo, não somos realmente nós, quando o seremos? Leva-se muitas vezes os problemas profissionais para casa, onde a família é “obrigada” a ser alvo de “descarga emocional”, ao invés de ser um aconchego em horário pós-laboral.
Mal-entendidos com chefes, colegas, clientes, stress com equipamentos, documentos, ou inclusive os nossos próprios problemas emocionais, por vezes tão complicados de lidar e resolver. Tudo junto, cria uma grande atmosfera densa ao nosso redor, onde o coração deixa de se fazer sentir e a mente ocupa a liderança do nosso dia. Sim, pode ser útil, mas o ideal, é sempre o equilíbrio. Por que motivo acham que o Acidente Vascular Cerebral é a principal causa de morte em Portugal?
Um dos motivos é simples, a ausência de gestão emocional, onde fugimos de lidar com as emoções, ou não lidamos da melhor forma. Onde a mente comanda o dia a dia, tornando-nos robots, sem sorrisos nos rostos, ou muitas vezes quando eles se veem, não vem da alma, mas da tal “fuga” do que realmente vai no seu intimo.
E assim vamos existindo, sim, existir, não viver. Viver implica sentir muito, chorar, rir, SER. Implica que a cada tarefa, gostemos ou não dela, vamos colocar tudo o que somos e sabemos. Só dessa forma podemos ter orgulho em nós.
Já viste como sentir orgulho em quem és, é tão diferente de ser orgulhoso?
Já sabemos o que nos pode causar orgulho, basta Ser e assim, viver de consciência tranquila. E ser orgulhoso, de onde vem isso? Não é mais do que uma lacuna emocional nossa, onde o medo em aceitar que não sabemos tudo, não somos capazes de tudo, o medo de aceitar os nossos medos ocupa a nossa mente. Fazemos de tudo para “ser melhor do que…”, esquecendo que isso não existe! Só podemos ser melhor hoje, do que fomos ontem, no sentido em termos aprendido algo e isso nos ter feito crescer.
Somos o que somos, não o que os outros querem ou esperam, mas dentro do que somos, temos liberdade para escolher o que queremos mostrar, ou esconder. Se vivemos cada dia de forma plena, ou pela superficialidade, se fugimos do que sentimos ou aceitamos, se repudiamos o mundo, ou nos envolvemos nele. Respondendo a tudo isso, terás a noção se tens ou não, orgulho em quem és.
Quanto ao orgulho nos outros, basta os aceitares como são, pois se algo fosse diferente, não seriam eles, já pensaste nisso? Gosta das pessoas e do trabalho que vives, tal como são, faz a tua parte para tudo ir melhorando ao teu redor e o resto, muda por si, se assim tiver de ser… e nunca te esqueças, seja como for, és um Ser único e por isso, muito especial e amado!
MILITAR, AUTOR E FACILITADOR
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in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2017
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