Por Clara Fernandes
in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2013
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
O grande objetivo da vida do ser humano é a procura da felicidade, não existem dúvidas. Todos almejamos encontrar algo melhor, algo que nos faça sentir mais e melhor, que nos preencha o interior. A motivação da nossa vida é a felicidade, encontrar a alegria de viver, de se sentir vivo.
A felicidade não é algo que se encontre ao virar da esquina, é necessário trabalhar para isso e o primeiro passo é ter a consciência das razões que nos levam a sentir tão infelizes. Manter um sentimento de bondade, amor e compaixão é a chave para abrir a porta do nosso interior, do nosso coração. Com isto, tudo se torna mais fácil, a comunicação interpessoal torna-se mais eficaz levando-nos a relacionamentos mais positivos e saudáveis dando espaço para que tiremos mais proveito do nosso potencial, tanto na vida pessoal como na profissional.
Numa conjuntura tão desafiante, o conceito de felicidade organizacional e a sua relação com a produtividade nunca foi tão falado, estudado e aplicado nas organizações com o objetivo de sobreviverem e se manterem sustentáveis. Trabalhos de investigação realizados em diferentes países demonstram a existência de correlações positivas entre colaboradores mais felizes e produtividade. A felicidade dos colaboradores das organizações pode influenciar na produtividade e no desempenho das suas funções.
Pessoas mais felizes, trabalham com mais eficiência, empenho e dedicação, comunicam e interagem com os seus pares de forma mais tranquila e paciente, têm um maior espirito de equipa e interajuda contribuindo para um trabalho em equipa de excelência, resultando num ambiente mais saudável, e claro, consequentemente, tudo isto acaba por contribuir para um ambiente que coopera para uma maior produtividade da organização. As empresas são as pessoas e numa organização feliz os colaboradores têm uma atitude positiva. E, isso reflete-se no seu dia-a-dia, levantam-se todos os dias com vontade de ir trabalhar, a organização é apreciada e respeitada por todos que assim se sentem, percebem que dão a sua contribuição para uma melhor qualidade de vida da e na sua empresa. Para além disso, este tipo de colaboradores acabam sempre por conseguir encontra um maior equilíbrio entre a sua vida pessoal e profissional, o que acaba por ir alimentando tanto uma como outra.
Em alguns estudos referem que, as organizações felizes são mais criativas e capazes de provocar e melhor gerir a mudança, estão orientadas para o “é possível” – foco nas alternativas e soluções - e não apenas para a resolução de problemas, os líderes criam um ambiente que promove a colaboração, cooperação e a responsabilidade do colaborador, é incentivado o positivismo e trabalho em equipa, e os colaboradores procuram transformar “possibilidades” em soluções reais que contribuam para a sustentabilidade da organização.
Mas para isto é necessário que as organizações dêem o primeiro passo, promovendo o reconhecimento da sua importância, como colaborador e parte importante na estrutura da organização, criando espaço para atividades que promovam o desenvolvimento pessoal e que o potencial de cada um dos seus colaboradores possa ser desenvolvido e aplicado no desempenho das suas funções.
Num ambiente em que os colaboradores não são motivados a serem empreendedores, ou não estão disponíveis para tal, porque se sentem infelizes, isto não é possível. Apenas com colaboradores felizes, as organizações conseguem satisfazer devidamente os seus clientes, atingirem os seus objetivos, garantindo assim a sustentabilidade da organização. Hoje é provado que ambientes de trabalho mais agradáveis e flexíveis permitem ter colaboradores mais felizes e envolvidos com a organização. Desta forma, estão mais disponíveis para, de uma forma pró-ativa, criarem riqueza, através de inovações mais estimulantes.
9 Sugestões para transformar a empresa numa organização feliz:
1. Promover um excelente ambiente interno
2. Mostrar reconhecimento e respeito pelos colaboradores
3. Investir no desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores
4. Ter uma política de remuneração justa
5. Definir objetivos justos e atingíveis
6. Desenvolver uma cultura de inovação
7. Mostrar que a organização é sustentável
8. Incentivar o envolvimento entre os colaboradores e as chefias
9. Motivar os colaboradores a serem empreendedores
Mas qual é formula para que tal aconteça? Não existem fórmulas mágicas mas sim atividades que podem ser aplicadas de forma estratégica para que este objetivo seja alcançável. Uma destas atividades são as Sessões de Riso ou a RisoDinâmica* (Yoga do Riso).
Nestas dinâmicas os colaboradores adquirem uma outra consciência de si e dos outros, aprendem como podem gerir e transformar as suas emoções desgastantes em energia positiva. Claro que tudo isto resulta num aumento substancial de produtividade individual e global para toda a organização. Pessoas felizes geram organizações felizes, organizações felizes são as mais produtivas.
Empresas adeptas do Riso têm maiores índices de produtividade, são mais criativas!