in REVISTA PROGREDIR |FEVEREIRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
A responsabilidade e experiência de estar aqui e agora é de uma oportunidade única de contribuir para que esta mudança tenha um cunho pessoal e colectivo, como cocriadores: em que a cada pessoa e a própria humanidade, se revejam. Acompanhar esta mudança é simplesmente estar vivo e viva, agora. E ao existir, cada pessoa é única… e possui um sentido de justiça próprio.
Pelas vivências e sensibilidade individual, há um conjunto de crenças, valores, princípios e perspectivas que se desenvolvem, no respectivo contexto cultural, familiar, social, … Que guiam, conduzem, aquilo que é manifesto e expresso - o que penso, digo, sinto ou faço - e influenciam desde dentro e na rede de interacções, que reverberam bem mais além do que possa parecer.
A responsabilidade da justiça recai sobre quem? Quem a aplica, garante, gere?
A justiça é primeiramente algo que parte do discernimento e escolha individual uma vez que aí tudo tem a sua energia e início. No contexto colectivo, o que é justo, recto, seguro, desejado, aquilo em que se acredita, deseja e quer manifestar, cabe a cada um expressar. Existe um ajuste e regular colectivo também, uma vez que há uma consciência e cultura colectivas onde estamos inseridos que acolhe as situações que decorrem, deliberando sobre as mesmas. A diversidade de culturas permite lidar com as situações de formas diversificadas, cujo tempo e experiência mostram os respectivos resultados e a própria história da humanidade está repleta de exemplos. Em pleno séc. XXI o acesso global à informação e inovação pode certamente contribuir para abrir horizontes do sentido atual de justiça, de princípios, seja a nível individual, de comunidade, de um país, abrindo a mente a mais possibilidades. Por definição a justiça é como um valor fundamental e básico dos direitos humanos, construída e co criada em sociedade – a soma das individualidades. E isso permite mais opções de escolha que se alinhem com o momento e com quem somos.
A nível legal, na estrutura de justiça da sociedade, as situações novas têm espaço para soluções novas e vão criando a chamada jurisprudência, o caminho de lidar e aprender com essa tipologia de situações, que fica em memória. Existem possibilidades adequadas localmente e outras globalmente.
A Justiça pode bem ser aquilo que semeamos e queremos colher de volta. Se queremos harmonia, respeito, saúde, há que semear e cuidar disso mesmo.
A consciência permite-nos progredir, nas evoluções e revoluções humanas, e a noção de justiça é um mote forte que guia, conduz e delimita a presença de cada ser humano, na forma como se move, age e lida com as situações. Assim, o autoconhecimento é essencial neste percurso e a maior aventura na qual se pode embarcar sem ter ir a algum outro lugar.
Na prática, tomar momentos para colocar as questões:
- Quais os valores que me movem?
- Em que situações se manifestaram?
- Como isso implicou nos acontecimentos e relacionamentos que me envolvem?
- Onde gostaria de aplicar/ver/viver estes valores com frequência?
Vida e mudança, no sentido dinâmico e evolutivo que ambas implicam, são praticamente sinónimos. Então à medida que se integra, aceita, convive com a mudança inerente, será que mudamos também, nestes aspectos? Daí este exercício ser um medidor que permita actualizar-nos da ideia de nós mesmos!
Há justiça quando assumimos, como forma de estar, o respeito pela vida individual, colectiva e do planeta. Trata-se de reciprocidade.
É na interação que a vida se suporta, manifesta, nutre e progride. Uma orquestra só o é pois cada elemento conhece o seu papel, prática dedicada e frequentemente a sua arte, gera e cria desde o seu lugar a sua vibração, presença, ritmo, únicos, que compõem o conjunto final. Espera-se, que o seja em harmonia: a harmonia de cada participante conhecer o seu potencial, praticar consistentemente, partilhar aquilo que produz, trazer o seu som/voz.
A qualidade da justiça, é como um fio de prumo na consciência, na retidão no caminho que é indicado desde dentro e reverbera e se espelha ao redor, na sociedade e comunidades onde cada pessoa está inserida. Os valores assim como as crenças são muito poderosos energética e materialmente pois manifestam-se.
O segredo de vibrar no melhor de cada pessoa, é entender quais são as crenças e princípios expansivos ou contrativos, no percurso de autoconhecimento e prosperidade, individual e global. A justiça é algo que nasce dentro e se manifesta fora, se cria em conjunto e pode ela própria ter as características daquilo que escolhemos viver.
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