
Por Sara Martins
in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Efetivamente, sempre que se concentra nos aspetos menos positivos da sua vida, está a dar-lhes muita (talvez demasiada) importância, deixando para segundo plano todas as dádivas que a vida continuamente lhe oferece.
Não é à toa que um dos muitos ditados portugueses diz que “um mal nunca vem só”.
Na verdade, o ser humano parece ter alguma pré-disposição para atribuir maior importância áquilo que não tem, condicionando-se a viver num estado de espírito francamente negativo.
Por vezes, uma pequena mudança na forma como vê o mundo fará uma enorme diferença para o seu corpo, a sua mente e o seu espírito!
Para começar, modelar os seus pensamentos de uma forma mais positiva permitir-lhe-á encarar as dificuldades com maior espírito crítico e criar caminhos alternativos para a resolução dos problemas que forem surgindo, e em última análise viverá mais feliz ao concentrar-se nas coisas boas ao invés de viver angustiado com as “coisas más”.
Muitas vezes, a forma como se constrói uma determinada afirmação irá condicionar o resultado obtido. Por isso cada vez que começa uma frase com “eu não sou capaz…” está a escrever o seu próprio destino e a limitar-se à impossibilidade de concretizar determinado desejo ou ação.
Estas são as chamadas crenças limitadoras, travões que todos nós nos colocamos perante os desafios, muitas vezes por medo do novo e do desconhecido.
As crenças limitadoras surgem como forma de permitir alguma (enganosa) proteção contra a novidade e os muitos receios que esta traz consigo, contudo também é verdade que estas crenças nos impedem de evoluir, de experimentar e alargar os nossos horizontes.
Alguém que vive agarrado às suas crenças limitadoras dificilmente atingirá grandes metas, por falta de confiança e vontade de arriscar.
É claro que arriscar implica, muitas vezes, não obter o resultado pretendido de imediato, mas mesmo nesses casos torna-se uma aprendizagem para o futuro e uma alavanca para a auto-confiança em novos contextos, porque de repente a pessoa dá-se conta que “já passei por isto antes e SEI como agir para obter um resultado diferente desta vez.”
Utilizar o poder da imaginação é muito útil nestas situações, porque permite visualizar uma série de possíveis soluções, identificar obstáculos que possam surgir e formas de os ultrapassar.
Se formos aplicar esta teoria ao contexto da saúde, dizer que se “tem saúde” ao invés de se dizer que se “é saudável” faz toda a diferença na forma como encaramos a vida.
Alguém que diz que “é doente” assume qualquer dificuldade de saúde como parte da sua Identidade, de quem é. E ninguém quer abdicar de um pedaço de si mesmo, seja lá por que motivo for. Pelo contrário, verbalizar que se “está doente” em determinado momento da vida demonstra que a pessoa tem confiança que este estado se irá alterar e não é definitivo.
A forma como “está” em dado momento não deve condicionar toda a sua vida daí por diante. Antes, pelo contrário, se se concentrar em recuperar a saúde viverá seguramente os seus dias com maior energia e boa disposição!
Claro que não estamos, com isto, a querer dizer que se devem ignorar os sinais do corpo que mostram algum cansaço ou alguma carência de atenção! Pretendemos apenas sugerir que experimente encarar as dificuldades e os desafios com uma atitude mais positiva e mais leve.
O poder da imaginação é infinito, basta pensar em todos os romances premiados que já foram escritos, em toda a arte que surge a partir do nada, nas maravilhas culinárias que se criam a partir de uma ideia…
Então porque não utilizar esta ferramenta tão incrível para vivermos melhor, mais felizes e mais realizados?
Sugiro-lhe o seguinte exercício:
Apenas por hoje, evite o não.
Apenas por hoje, acredite no poder do sim.
Sempre que se vir a formar um pensamento que começa com “não sei” ou “não consigo”, volte atrás e imagine uma alternativa. Substitua a crença limitadora que se começa a formar por uma nova crença que lhe diga que tudo é possível, uma crença ilimitada e sem restrições nem condicionantes.
Dê a si mesmo a oportunidade de descobrir o bem que lhe faz acreditar em si, e veja a vida recompensá-lo por isso!

COACH E CONSULTORA DE IMAGEM
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in REVISTA PROGREDIR | JUNHO 2016
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