Por Isabel Portugal
in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
O que ganhávamos com este exercício?
O benefício de partilhar torna-se mais enriquecedor que o benefício de não o fazer.
Imagine então partilhar como se sua vida dependesse disso...
Calcule que seria possível encontrar na partilha um caminho, de autoconhecimento e de valorização pessoal ou profissional, ou até de auto cura em alguns casos. O conceito de partilha assumiria certamente um novo lugar nas nossas vidas.
Quando partilhamos ficamos mais ricos geramos um valor que ainda não existe, nem em quem partilha, nem em quem recebe. Uma sinergia só possível com o ato de partilhar.
“Se você tem uma laranja e troca com outra pessoa que também tem uma laranja, cada um fica com uma laranja. Mas se você tem uma ideia e troca com outra pessoa que também tem uma ideia, cada um fica com duas.”Confúcio
O benefício de partilhar torna-se então mais enriquecedor do que o de receber. Na medida em que quando partilhamos os nossos recursos mais profundos e que os utilizamos a nosso favor, reconhecemos que o que nos fazemos de bem sai reforçado quando ajudamos, elevamos e estimulamos simultaneamente os outros a encontrarem o seu bem.
O resultado do que damos e do que recebemos vai muito para além do resultado que obtemos quando possuímos algo que é cumulativamente nosso.
Existem inúmeras formas de definir partilha. Partilha é conexão, é crescimento, é evolução, é felicidade.
Partilhar é comunicar, envolver, inspirar e acrescentar. É fazer alguém evoluir com um pouco do que também é nosso.
Se partilhar é tudo isto e muito mais, porque será tão difícil para alguns desenvolver o ato de partilhar?
Quando falamos por exemplo em partilhar conhecimento, conceitos ou opinião acerca de algum tema, na maior parte das vezes não acontece. Não porque não queremos, mas sim porque deixamos emergir a dúvida e o medo da comparação e do julgamento.
Quando aprofundamos este pensamento no mundo profissional e empresarial, os receios saem reforçados. Não se partilham sucessos ou mesmo insucessos, ideias ou estratégias com medo de sermos ultrapassados ou criticados. Desta forma, permanecemos reféns das regras e crenças que cultivamos em nós em relação ao ato de partilhar.
Cristalizamos esta crença limitadora de que partilhar algo, como por exemplo o conhecimento, poderá não ser para nós.
Resultado: Ficamos mais pobres e os outros também. Não damos assim origem à magia que acontece quando se partilha.
Muitas das vezes alimentamos o nosso diálogo interno. Diálogo que teima em dizer-nos que não temos nada mais a acrescentar sobre determinada teoria ou conceito.
Frequentemente não valorizamos a ideia de que a forma como partilhamos per si, gera um valor acrescentado.
Onde não há partilha não acontece evolução, envolvimento e inspiração.
Urge saber partilhar!
Saber receber de quem partilha é também em si uma arte. O conceito é saber receber humildemente de braços abertos e de coração cheio.
Partilhar sorrisos, partilhar emoções, partilhar abraços, partilhar amor, generosidade e alegria. Partilhar a nossa presença e sabedoria, partilhar esperança, partilhar sonhos, partilhar conhecimento, partilhar êxitos, partilhar silêncios. Enfim...Partilhar!
Quando o fazemos, experienciamos algo que só se conseguimos assim.
Imagine agora, na sua linha do tempo, um caminho repleto de partilha e um outro onde a mesma não teria oportunidade de acontecer.
Onde é que cada um dos caminhos o faria chegar?
Em cada um deles o que teria aprendido?
O que teria tido a oportunidade de ver, ouvir e sentir?
Agora fica uma dica que pode seguir:
Sempre que por resistência, sentir dificuldade em partilhar, tenha sempre bem presente que haverá alguém que nesse exato momento está a precisar de ouvir, sentir ou ver o que tem para partilhar.
Partilhar acrescenta!
partilhe!
COUNTRY MANAGER MULTINACIONAL MODA FEMININA
OWNER & TRAINER PROJECTO BE YOU
COACHING & HIPNOSE TERAPEUTICA
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in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2018
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