Por Cristina Gomes
in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
O que se verifica é que, na prática, quanto mais a intuição é escutada, mais ela terá o poder de afetar positivamente toda a vida e toda a realidade, com tudo o que nela está incluído.
Os relacionamentos não são excepção: quanto mais se escuta e segue a intuição, maior a probabilidade de se fazerem as escolhas acertadas para cada momento que se vive num relacionamento.
E isso pode mesmo fazer toda a diferença!
Seja quando se está a querer iniciar um relacionamento, quando se vive um relacionamento, e até no processo de finalização do mesmo.
Muitas vezes, tem-se a ideia de que, quanto maior a conexão interna, maior o afastamento que se cria em relação às outras pessoas.
Um mito! Provavelmente um mito que surge da ideia dominante de que é necessário agradar-se às outras pessoas e procurar a sua validação.
Neste processo de busca constante de aprovação alheia, que grande parte das vezes acontece de forma totalmente inconsciente, é comum as pessoas começarem a distanciar-se de si próprias, e esforçarem-se por calar a sua voz interior, que tantas vezes lhes aponta numa direcção diferente da que “os outros” desejariam que fosse seguida.
É igualmente frequente o pensamento de que, se alguém se permitir a ser quem realmente é, não será aceite, sendo assim necessário ir fazendo concessões atrás de concessões, de forma a ir ao encontro do que é esperado de si.
Tal atitude pode comprometer seriamente a auto-estima e o sentido de valorização pessoal, para além de contribuir para um sentimento de desconexão interna.
Ao mesmo tempo, ao contrário do que se possa pensar à primeira vista, não é igualmente benéfico para os relacionamentos uma vez que, a médio ou a longo prazo, levará muito provavelmente a um sentimento de insatisfação, que poderá refletir-se negativamente no relacionamento sob diversas formas, como por exemplo tensão ou desânimo.
O que fazer?
O segredo é trabalhar a conexão interna em primeiro lugar. O relacionamento que se tem com quem se é. Abrir espaço para que a intuição, essa voz interna que está sempre presente, se manifeste.
Quanto maior a frequência com que isso é feito, maior a confiança que se vai conquistando em relação a tudo o que ela possa dizer e/ou sugerir.
A consciência dessa voz, e a confiança no que ela diz, é de extrema importância, seja na resolução das situações mais simples, às mais complexas.
Seguidamente, é muito importante manter o foco na conexão com a pessoa com quem se vive um relacionamento. Fazer por ter-se sempre em atenção que, quando se tem outro ser na frente, deve igualmente criar-se espaço para o acolher, na sua expressão de quem é, diminuindo tanto quanto possível as expectativas e exigências, e encarando cada situação que surge como uma aprendizagem para todas as partes nela envolvidas.
Quando assim é, e quando ambas as pessoas estão conectadas consigo próprias e disponíveis para acolher o outro tal como é, a relação terá uma boa base para ser autêntica e profundamente transformadora.
A intuição, neste contexto mais alargado, pode assim tornar-se um importante factor de união e de conexão com o outro, para além de ser potenciada e potenciar a conexão estabelecida internamente.
Para tal, basta apenas começar a criar a disponibilidade interna para escutar e seguir, cada vez mais, a intuição.
E a partir desse ponto de verdade interna, a verdade se expressará igualmente, e cada vez mais, em todos os aspetos da vida.
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