Por Paulo Marques
in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Afinal, somos lideres da nossa vida, ou simples marionetas sociais?
Pois é, muitas questões se podem levantar sobre este assunto. Se pararmos para refletir e acima de tudo para sentir, vemos que passamos grande parte do nosso tempo subjugados a fatores exteriores a nós e não à vontade do nosso íntimo. Televisão, internet, telemóvel, são apenas alguns exemplos de formas de alienação daquilo que somos. Marketing intenso bombardeia sem cessar o nosso subconsciente, levando-nos a acreditar naquilo que a sociedade pretende para a raça humana. Bloqueio das emoções como a raiva, revolta, desespero, entre noutras, que são vistas como algo terrível e que não podem existir, faz com que se viva a fingir que nada disso existe. Dessa forma, acumulamos “todo o lixo”, formando uma bomba relógio interna que explode a qualquer momento. E assim vivemos iludidos, acreditando que sentimos, que somos, afirmando que observamos o que vemos… estamos cegos!
Porque és assim? Porque ages dessa forma? Porque te vestes assim? Porque tens essa opinião? Porque tens essa profissão? De alguma forma somos condicionados a diversos níveis, seja pela sociedade que integramos, seja pelos padrões energéticos contidos em nós. Nunca te apercebeste que por norma, são os medos que tomam conta da vida de cada um e do todo em geral? Tens medo de não ter dinheiro, logo tentas arranjas um futuro profissional bem remunerado. Tens medo da solidão, o que te leva a tentar estabelecer laços com alguém, seja de que forma for, com ou sem sentimentos, sendo ou não feliz, como se fosse uma obrigatoriedade. Tens medo da rejeição, o que faz com que te obrigues a ser amável, prestável e simpático(a) para com os outros (educação é diferente de simpatia), mesmo que as vezes te apeteça mandá-los … tu sabes para onde! Depois de tudo isto, tentas usar o ginásio para extravasar, pois estás “cheio de porcaria” que te obrigaste a engolir. Se não for ginásio, é pior, pois pode ser um vício como a comida, a droga, o álcool, tabaco, sexo… tudo serve para fugir dessa realidade em que te meteste. Tudo é útil para que possas tirar um pouco a mascara que usas, nem que seja por minutos, ou poucas horas. Ao menos aí, mesmo que de forma superficial e continuando a não ser quem és, o fardo torna-se ilusoriamente mais leve por alguns instantes.
Não fazes algo apenas porque o coração pede e isso te faz sorrir… será assim tão difícil? Não importa o que os outros vão achar, é problema deles, dos seus medos e padrões. Quanto a ti, liberta-te! Sê louco, mas sê feliz!
Não digo com isto que é suposto não teres medos. Pelo contrário, se és humano, tens certamente medos e muitos. Mas forte não é aquele que afirma nada temer, mas sim aquele que perante o medo, ergue o seu olhar e segue em frente. A nossa força está na nossa determinação e a coragem vê-se pela quantidade de medos que enfrentamos / cicatrizes que com isso adquirimos e não pelas palavras “sábias” que proferimos.
E agora, quem vai realmente liderar a tua vida a partir deste momento? O universo coloca-te os desafios, mas és sempre tu quem decide como reagir perante eles, nunca esqueças isso!
MILITAR, FACILITADOR, FORMADOR E AUTOR
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in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2016
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