Por Susana Dâmaso
in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
É preciso trazer à consciência o que estamos a ser. Que peça estamos a representar? Não nos esqueçamos que somos a personagem principal na história da nossa vida.
Se tivesse que escrever a sua história até agora, como seria?
É a personagem que sonhamos em criança que teima em assumir o palco? Ou a que se esconde atrás do pano com medo do que os outros possam pensar, ou com pânico das críticas? São as emoções que ficaram marcadas na infância que sobrevivem connosco e que teimamos em camuflar.
O processo tem sempre de começar com um input, infelizmente, a maioria das vezes é externo e ocorre através de uma perda, por uma mudança inesperada ou pelo processo de dor.
A saída da zona de conforto, requer empoderamento, despir a capa, dar o corpo às balas e o coração às emoções.
É necessário parar um pouco e refletir sobre algumas questões:
1. A quem quero agradar?
2. O que isso me faz sentir?
3. Qual o meu objetivo?
4. O que tenho medo de perder?
É necessário entender que somos um ser único, com sonhos, medos, desejos, fobias e é necessário integrar todas essas emoções num corpo físico.
A dualidade de ser! Corpo e sentimento. Físico e coração. Razão e emoção.
Agradar a si em primeiro lugar. Reconhecer o seu valor. Valorizar-se. Conhecer o seu corpo. Identificar os seus pontos fortes. Abraçar a criança ferida com medo da rejeição, de não ser aceite na sociedade. Despir-se de julgamentos e de crenças. Deixar para trás padrões que fazem parte do passado.
Trilhe o seu próprio caminho, siga algumas indicações para facilitar o processo e desfrute da vida.
1. Tome consciência e defina objetivos: perceba qual o seu ponto de partida e onde quer chegar;
2. Perceba quais são os seus pensamentos sobre si: a maioria das vezes, somos o ser mais critico sobre nós próprios;
3. Aceitar: integrar o seu corpo e compreender que existe um corpo físico que é nutrido por emoções;
4. Identificar os seus pontos fortes (físicos e emocionais);
5. Quais os estilos que mais se identifica? Pesquise em revistas e imagens;
6. Passe uma tarde com o seu roupeiro e identifique peças que adora e as que já não se identifica;
7. Ouse brincar com as peças, com as cores, com a conjugação dos acessórios. Brinque. Expanda as suas emoções.
É fundamental criar um estilo pessoal com base nos gostos e no seu estilo de vida, através da tomada de consciência do que é real, dos seus objetivos profissionais e pessoais, integrando a multidisciplinaridade das várias personagens que desempenhamos ao longo do dia.
Na tomada de consciência, é importante refletir que menos é mais. A aceitação está dentro da sua cabeça, o que significa que não precisa ter para ser! Isso indica que precisa de largar velhas estruturas que não lhe assentam mais, roupas cansadas que não brilham em si. Desapegar, destralhar. Dar lugar ao novo!
Haverá momentos em que lhe apetecerá desistir, onde nada fará sentido: confie! Confie que está no caminho certo e abra-se ao desconhecido.
“Vai. E, se der medo, vai com medo mesmo!”
Só tem um corpo nesta vida, use-o a seu favor, vista-se como se todos os dias fossem um presente!
Em questões mais concretas, lembre-se que as emoções comandam o seu corpo e tem o livre arbítrio de escolher como quer viver.
É um processo fascinante, que se chama vida, que requer os dois pés assentes na terra, um coração repleto de amor e um roupeiro com o essencial para espalhar magia.
ESPECIALISTA EM MARCA PESSOAL®
www.susanadamaso.com
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in REVISTA PROGREDIR | DEZEMBRO 2021
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