in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Uma destas qualidades ou capacidades é a socialização. Somos empáticos e sociáveis por natureza. Instintivamente necessitamos de nos relacionar com outras pessoas e com o mundo. É essencial para manter o equilíbrio e viver de forma harmónica.
Mas uma questão essencial na vida é, com quem é que nos relacionamos?
Em qual frequência vibram as pessoas com as que mantemos relações ou as quais estamos vinculados? Harmónica ou dissonante?
Como forma de autoproteção, a resposta é automática, certo? Harmónica!
O que é que nos levaria a relacionarmo-nos com pessoas dissonantes e envolvermo-nos em relacionamentos tóxicos?
Seria suposto rejeitarmos estas situações, porque intuitiva e instintivamente, desde a nossa étapa como crianças, procuramos ser livres, amados e muito felizes. Por isso, um relacionamento dissonante não parece preencher estes requisitos.
Cobrimos os olhos da consciência com uma máscara, para não olhar para a realidade desta situação: vivemos num constante baile de máscaras, que é a vida, como se fosse uma grande obra de teatro que muda de cenário de forma constante. Sentimos dificuldade em criar vínculos sinceros e também relacionamentos verdadeiros e harmónicos, porque não sabemos como o fazer.
Porque a primeira relação dissonante que mantemos é connosco. Criamos um disfarce com o que aprendemos a viver, e torna-se parte de nós. Disfarçamo-nos perante nós próprios, por causa do medo a sentirmo-nos imperfeitos, a não cumprir as supostas expetativas dos outros. Mas sobretudo as nossas. Crescemos relacionando-nos com nós mesmos com a barreira das autoexigências, pelo medo de não sermos merecedores ou de não estar à altura do bom que nos traga a vida e os relacionamentos.
Por isso, disfarçamo-nos, para tentar esconder, ocultas as carências emocionais, a falta de amor- próprio, de aceitação, para assim evitar que os outros nos rejeitem. Relacionamo-nos de um modo completamente dissonante com nós mesmos, então, como pretendemos que os relacionamentos com os outros de outro modo?
Como é que alguém nos vai amar de forma sincera, livre, espontânea e incondicional, se esta forma de amar é desconhecida para nós?
A primeira relação de amor honesta, fluída, sincera e genuína, é a que mantemos com nós mesmos, que somos o grande amor de nosso vida.
Aceitas um desafio?
Esse desafio que vai mudar a tua vida e que te vai permitir ter o amor que tanto desejas, e que te relaciones sem medo do mundo, da crítica ou do julgamento. Esse que te vai permitir sair da frequência dissonante dos relacionamentos.
Tu és um ser maravilhoso e perfeito, cada uma das tuas qualidades, das que tu consideras defeitos e fortalezas, fazem de ti, a pessoa que tu és. Permitem-te aprender, crescer, sonhar, sentir e viver plenamente. Mas para isso é preciso que faças uma coisa, só uma: mudar a forma como te relacionas contigo, só dessa forma podes mudar a maneira de te relacionar com os outros.
Aceita-te, ama-te e aprender a viver contigo de forma honesta e sincera, porque só desta forma podes aceder ao incrível mundo que há no teu coração, um mundo onde só há lugar para o amor. Relaciona-te sem disfarces, eles são desnecessários para ti! Porque em ti, há milhões de qualidades, cores, matizes que te tornam único e perfeito.
Sê espontâneo contigo mesmo é o teu desafio, dança, flui, sente-te. Vivemos em “piloto automático” e nem sequer nos permitimos sentir, amar! Quando és espontâneo contigo, não precisas de te disfarçar, de ser alguém que na realidade não és.
Qual é a diferença entre sermos espontâneos ou viver disfarçados?
Atingimos o verdadeiro amor, a felicidade, a liberdade e a plenitude, essas sensações tão desejadas por cada um de nós, no percurso da vida.
Somos energia, por isso, o que atraímos para a nossa vida, é aquilo que nós emanamos, incluindo nos nossos relacionamentos.
Se vivemos a vida com uma capa para ocultar o disfarce que nós criamos, iremos atrair para a nossa vida, alguém que faça o mesmo, alguém dissonante. Então com quem é que tu te relacionas é um disfarce ou alguém espontâneo que não tem medo de ser verdadeiramente quem ele é?
Transforma-te e acaba com os relacionamentos dissonantes e tóxicos na tua vida, começa uma vida rodeado de relacionamentos espontâneos e fluidos!
Sé feliz! Ama-te! Flui e constrói relacionamentos harmónicos para a tua vida.
TERAPEUTA, NATUROPATA, DOULA
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in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018
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