in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2021
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Muito se fala sobre destino e o tema pode ser discutido a partir de diferentes abordagens ou pontos de vista.
Há quem acredite que o destino de uma pessoa é determinado antes mesmo de ela nascer, seja por Deus, por mentores espirituais, leis cósmicas, entre outras coisas a que se atribuem esse poder.
Outros entendem o destino como algo que se vai definir ao longo da vida, como uma soma de acontecimentos gerados ao acaso, ou talvez orquestrados pelas sincronicidades.
O dinheiro nada mais é do que uma moeda de troca, sem qualquer poder em si mesmo. Entretanto, por tudo na vida se tratar de uma relação de troca, o dinheiro permeia todos os aspetos da vida.
As pessoas precisam adquirir bens materiais e contratar serviços. Numa altura da história em que não existia dinheiro como conhecemos hoje, o que faziam era trocar bens num processo conhecido como escâmbio, onde uma pessoa oferece a outra algo que possui em troca do que precisa. Com o desenvolvimento das atividades comerciais, surge o dinheiro como facilitador desse processo.
Se por um lado existe uma pessoa que precisa de casa e tem dinheiro, por outro existe um senhorio que tem uma casa e precisa comprar outros bens ou contratar serviços, então a primeira oferece dinheiro àquele que lhe oferece a casa.
Sendo assim, se como dono do seu destino, decides mudar de casa, de país, de profissão, casar-se, ter filhos ou empreender, convém ter moedas suficientes para dar em troca desta nova vida.
Para garantir que terá moedas suficientes é necessário ter o controlo das suas finanças. Caso não tenha, pode deparar-se com limitações e viverá como se o dinheiro estive a controlar as suas ações, tal como se fosse ele o dono do teu destino.
Ter o controlo das suas finanças consiste em:
1. Ter clareza do fluxo de caixa da sua vida.
Para isso, deve desenvolver um mecanismo de controlo pessoal, preferencialmente simples, para anotar diariamente todo o dinheiro que entra e sai da sua vida. Várias ferramentas podem ser úteis nessa tarefa: caderno de anotações, folhas de cálculo ou aplicações disponíveis na net para download grátis.
2. Planear ganhos e despesas dos próximos dias, meses e anos.
A partir do momento que se tem clareza do fluxo do dinheiro na sua vida, passa a estar apto ao planeamento: definir quanto deseja poupar no próximo mês, quais despesas pode evitar e quanto pode aumentar nos seus rendimentos.
3. Definir objetivos claros a curto, médio e longo prazos.
O que escolhe fazer no próximo mês? Qual a vida decide estar a viver daqui cinco anos? Onde e como vai viver após a reforma?
Responder com clareza a essas perguntas, permite mensurar quanto dinheiro será necessário no futuro e, então, agir para garantir que esse valor seja acumulado e esteja disponível na altura certa.
4. Fazer investimentos adequados.
Talvez você não tenha hoje todo o dinheiro que precisa acumular para tornar real a vida que escolheu para o seu futuro. Entretanto, se tem clareza dos seus objetivos e consegue controlar rendimentos e gastos de modo a gerar poupança, pode contar com o poder multiplicador do dinheiro ao longo do tempo que os investimentos oferecem. Essa etapa vai, requer algum estudo e orientação profissional, mas é essencial para quem quer viver a vida que escolheu para si.
O destino que decide dar à sua vida, determina a forma como deve lidar com o dinheiro.
“Eu desejo que você ganhe dinheiro
Pois é preciso viver também
Quem é mesmo o dono de quem.”
Frejat
EDUCADORA FINANCEIRA
[email protected]
INSTAGRAM @paty.educadorafinanceira
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