Por David Rodrigues
in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
A um nível metafísico mais profundo, o dinheiro é na verdade energia materializada. Isto significa que o dinheiro pode ser visto de duas formas, como uma partícula (uma moeda ou nota) ou uma onda (um fluxo de energia financeira). Visto como uma partícula, o dinheiro pode criar apego – quer seja a ter, ou ao medo de não ter. Visto como uma onda, o dinheiro é um fluxo de energia a fluir livremente. Quando é dado de forma desprendida, facilmente pode-se receber mais do universo, que é abundante.
A palavra “Money” (Dinheiro) tem origem na mitologia romana onde, Moneta era a protetora dos fundos, sendo um epíteto da deusa Juno, símbolo da Fertilidade. O dinheiro é uma parte da energia divina e por isso um bem sagrado para ser usado de forma sensata em nosso benefício e em prol do bem comum. Não deixa de ser curioso, que o epíteto protetor dos bens e da riqueza seja da deusa da Fertilidade. Um terreno ou uma pessoa que é fértil dá “vida a”, neste caso falamos de dar vida ao dinheiro, à abundância. É preciso semear corretamente, no local e tempo adequado, em termos práticos, no caso do dinheiro significa sintonizarmo-nos com o seu fluxo energético e agirmos alinhados com essa energia.
O dinheiro é uma energia que comunica entre todas as coisas materiais e que facilita as relações humanas. É uma forma para examinar como é que aplicamos os nossos valores – como justiça, honestidade, generosidade, entre outros – em todas as nossas transações. É desta forma que o dinheiro ilumina a nossa vida, ele torna-se um espelho de quem somos, do que acreditamos, da forma como agimos no mundo.
Há muitos exemplos que permitem percecionar isto: é um esforço permanente ganhar ou gerir o dinheiro que tem? Acredita que ter muito dinheiro só traz problemas? Que tem que se matar a trabalhar para poder ter algum dinheiro? Que só enriquece quem é corrupto, desonesto ou lixa os outros? Se tem uma empresa, como é que remunera os seus colaboradores? Acredita que é muito difícil sobreviver e ganhar dinheiro com o seu negócio? Já alguma vez arrendou uma casa sem contrato? Chamou um eletricista ou canalizador e não quis fatura para não pagar o IVA? O que faz quando repara que lhe deram troco a mais? Fez uns trabalhos por fora que não declarou? Acha que é fácil ganhar dinheiro? Que tem sempre mais do que suficiente? Que é possível ganhar bem a fazer o que se gosta? Tem dificuldade em receber prendas caras? Gosta mais de dar do que receber? Costuma agradecer quando paga as despesas no supermercado ou a conta do telemóvel? Teme sempre que o dinheiro não chegue ao fim do mês? Ou que aconteça um imprevisto e não tenha dinheiro? Acredita que não será feliz sem uma casa grande, um bom carro, e uma conta recheada?
Não há respostas certas ou erradas a estas perguntas, elas simplesmente iluminam aquilo que são as suas crenças, os seus comportamentos, a sua forma de se relacionar consigo, com a sua família, amigos e com todas as pessoas, a sua forma de ser, estar e ter. Ao iluminar a sua vida através do dinheiro, aumentará a sua consciência, ao aumentar a sua consciência, torna-se mais fácil alinhar-se com o fluxo energético do dinheiro, com a onda, e depender menos da partícula, pode tomar novas decisões e conquistar uma maior serenidade e fluidez financeira.
Para terminar, deixo-lhe uma citação que fala por si:
“Durante muito tempo tive quase o suficiente, nos últimos anos tive um pouco mais que o suficiente. Recentemente aprendi e senti, que a abundância não é ter muitos bens materiais e uma gorda conta bancária. É um sentir. É sentir confiança e tranquilidade quanto ao amanhã e quanto à minha capacidade de criar aquilo que quero.
Não deixa de ser engraçado que há medida que o tempo passa tenho menos dinheiro, mas sinto-me mais abundante: é apenas uma experiência, sinto lá no fundo que está tudo bem, que não há culpados nem lutas para travar.
Mas mesmo assim ainda sentia alguma resistência, sentia o esforço que estava a fazer para ter dinheiro e parecia não sair do mesmo lugar. Uma voz muito baixinho dizia-me que algo não estava bem... eu não estava a fluir, estava a lutar...”
Blog Almas Gémeas
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in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2017
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