Ele é o “veículo” da alma na Terra, para que esta consiga aprender o necessário e curar todas as feridas que possui.
in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
O respeito e o silêncio, são fatores indispensáveis para o corpo, pois em silêncio, escutamos toda a informação e alertas que o corpo nos envia, e que a maioria das vezes, por causa do “ruído mental”, também chamado stress, preocupações, medo, ansiedade, etc., não conseguimos estar em silêncio e escutar-nos. Escutar tudo, desde o fluxo da nossa energia, o movimento do nosso sangue, até o batimento do nosso coração. Quantos de vós pararam para sentir o coração, para sentir como as emoções que o nutrem, o equilibram ou o alteram fisicamente? É esse silêncio o que procuramos neste plano; o silêncio que nos ajuda a escutar e sentir o corpo em plenitude, para saber quando algo não vai bem ou quando nos mantemos em sintonia com as necessidades de nossa alma.
Como todo o templo, merece que atuemos com respeito face a ele, para isso procederemos conforme as suas leis, para assim não o prejudicar. Respeitá-lo como templo, respeitar as suas necessidades, cuidar dele e amá-lo. Para isso devemos manter saudáveis e em equilíbrio as quatro partes das que está formado o nosso corpo: espiritual, psico-emocional, mental e física; todas elas, essenciais para o bem-estar da nossa alma.
Que funções exercem cada uma delas? Começaremos pela mais desconhecida, incompreendida e mal interpretada socialmente, a espiritual. A parte espiritual do nosso corpo, está estreitamente vinculada e conectada ao perdão e ao amor. Perdoar é o início de nosso bem-estar, da cura mais profunda que podemos realizar sobre a nossa alma, do nosso corpo, e cada uma das partes que o compõem. Perdoar-nos a nós mesmos por tudo aquilo que fizemos a nós ou aos outros, seja de forma consciente ou inconsciente; perdoar aos outros, se nos magoaram, com noção do que faziam (atitude que indica um grande desequilíbrio e desarmonia em cada âmbito relacionado com o seu corpo ou com a sua alma), ou perdoar aquelas pessoas que de forma inconsciente nos magoaram com palavras, atitudes ou falta delas; pois em muitos dos casos não têm noção das consequências dos seus atos.
O ego, a vaidade e falta de humildade, cega-as de tal modo que não são conscientes; ou a ignorância. Estes são alguns fatores que fazem com que as pessoas não sejam “saudáveis” e como resultado causam danos nos outros. Por isso devemos perdoá-las, porque em essência somos todos iguais, uns mais equilibrados ou evoluídos.
O perdão de coração, sentido realmente, é a chave para iniciar a fase de equilíbrio do nosso corpo, já que a falta dele, provoca lesões.
Porque castigar o corpo ou culpá-lo pela infelicidade? Existem pessoas que não se sentem bem com o seu corpo, seja pelo seu peso, por não ter as medidas que consideram perfeitas, ou não ter o nariz, a boca ou as pernas desejadas; mas por algum motivo, a nossa alma moldou o corpo desse modo. Culpamo-lo e o castigamos porque não houve perdão, nem amor, e se crê que o corpo está somente formado pela matéria; por isso existem poucas pessoas que realmente sejam felizes, pois não conhecem quem são, nem conhecem o corpo com o qual convivem diariamente.
As partes psico-emocional e mental, andam de mãos dadas, pois tudo o que pensamos e sentimos, seja bom ou mau, fica guardado e registado na nossa memória celular, por isso se reflete no nosso corpo. Todas as emoções e pensamentos negativos repetitivos, geram um padrão de pensamento prejudicial, que dependendo de quais sejam, se manifestarão fisicamente no nosso corpo. Somos maioritariamente compostos por água, elemento estreitamente vinculado às emoções, isto indica que se nós pensamos e sentimos positivamente, as moléculas de água do nosso organismo se manterão saudáveis; em contrapartida se vibramos em negatividade, as moléculas se danificam e destroem e em consequência adoecemos. A doença é a manifestação de um desequilíbrio extremo em todas as partes do corpo, que se manifesta na parte física. É um indicativo de que não tratamos o corpo como um templo, que não o escutamos, que não o amamos. Por isso, a doença, não deve ser vista como um castigo, mas sim como um presente para equilibrar o nosso corpo, o nosso ser em conjunto, já que o corpo é uma unidade perfeita.
Terapeuta Holística
http://www.centro-medicina-holistica.comunidades.net
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in REVISTA PROGREDIR | JULHO 2014
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