Por Júlio Barroco
in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Este artigo pretende dar uma pequena ajuda na exploração dessa chave única para cada um de nós, em termos do que implica criar uma base financeira que a suporte: aquilo a que chamaremos de caminho virtuoso do dinheiro.
O caminho virtuoso do dinheiro é um processo de maximização do valor que extraímos dele, nos vários níveis de necessidades e aspirações. De maneira simples: é a melhor resposta com o que temos, rumo ao que precisamos e queremos.
Comecemos por partir de uma perceção útil e equilibrada do dinheiro, com uma definição que nos permite entender de forma clara de que maneira o valor do dinheiro é variável e único para cada um de nós.
A definição é esta: o dinheiro é um acordo de valor. Ou seja, pouco ou nada vale em si mesmo - é uma representação.
Esta representação do valor que permite obter depende, fundamentalmente, de duas perspetivas:
- de uma perspetiva mais objetiva, derivada da relação entre a quantia nominal (a quantidade monetária) que possuímos e o custo dos bens e serviços que permite obter. Esta relação depende fundamentalmente de encontros entre variáveis externas e observáveis, como a quantia disponível, os produtos e serviços, o seu preço, a acessibilidade, etc. (todo um rol de fatores sociais, económicos e financeiros que contribuem para esta parte da definição e que por se desviarem do nosso objetivo não iremos aqui abordar); e
- de uma perspetiva mais subjetiva, que depende do significado que é atribuído por cada um de nós às relações anteriores. Este significado é determinado ou influenciado por inúmeros fatores mais pessoais, como circunstâncias, necessidades, objetivos, crenças, princípios, e até filosofia de vida, e do peso e forma como os conjugamos para criar uma perceção da realidade financeira que temos em cada momento.
Oito perguntas para que explore e construa o seu caminho virtuoso do dinheiro (preparadas para que as use como um guião para a transformação positiva – se vale mesmo a pena para si, pegue em caneta e papel/outro suporte e aproveite):
- Nas suas circunstâncias atuais, quais são as áreas de vida que devem ter o melhor da sua atenção, energia e tempo?
- À primeira vista (sem pensar muito), numa escala de 0 a 10 qual o seu nível de satisfação relativamente aos níveis de Maslow?
- Que bênçãos tem na sua vida que lhe trazem gratidão? [escreva uma lista]
- Quais os gastos que menos alinhados estão com a sua satisfação e com o seu melhor? Que eliminações ou substituições pode e quer fazer a respeito?
- Quais os rendimentos que menos alinhados estão com a sua satisfação e com o seu melhor? Que eliminações ou substituições pode e quer fazer a respeito?
- Qual é o propósito mais significativo para si e para a sua vida neste momento?
- Quais os recursos e meios que tem tido (ou pode ter) à sua disposição para o conseguir?
- Que passos pretende (ou está a) dar para o atingir?
Ter uma visão integrada e equilibrada do dinheiro é particularmente importante nos momentos decisivos: nos pontos de viragem ou transição. Neles, é ainda mais decisivo que saibamos encará-lo de forma a que seja ele a servir o nosso melhor e não o contrário. Esses pontos de viragem tendem a fazer-se sentir nas transições entre níveis da pirâmide, especialmente quando nos propomos a satisfazer necessidades de ordem superior pela primeira vez ou de uma forma que não vinha a ser feita até então. Nessas alturas, todas as virtudes importam – e as do dinheiro não são exceção!
COACH, CONSULTOR, FORMADOR, AUTOR, EMPREENDEDOR
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in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2016
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