Por Vera Xavier
in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2021
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Foi uma das perguntas mais importantes e impactantes que me fizeram e que me fez pensar que, afinal, somos todos peregrinos neste maravilhoso planeta. Todos vamos embora um dia. Esta é talvez uma das únicas verdades absolutas que o ser humano pode ter. Somos mortais.
Este pensamento levou-me para duas esferas distintas:
Primeira: Quero continua no Caminho em que estou?
Segunda: Que legado deixaria se ‘partisse’ agora?
Quero continua no Caminho em que estou?
A jovem brilhante Emma Watson disse, ‘Se não eu, quem? Se não agora quando?’
Há que saber parar nos momentos de maior pressão, porque sabemos que a confusão mental é um emaranhado novelo, sem principio nem fim, que nos tira a lucidez e o discernimento. Agir de forma automática, que é o que fazemos no nosso dia a dia, não nos tira desse novelo, adensa-o.
É preciso parar e pensar. Pensar requer que se faça silêncio na nossa mente, ou pelo menos, que se aquiete o hemisfério esquerdo do cérebro.
A mente acha que sabe o que é melhor para nós, mas ela não é mais do que uma amálgama de experiências passadas - positivas ou nem por isso -, memórias, traumas que foram mimando a nossa auto-estima. Ela vai, com o tempo, tornando-nos mais e mais pessimistas, inseguros, etc..
Qual é o melhor momento para pararmos? É agora!
‘Agora não tem tempo porque vai deitar o seu menino, ok.’ Antes de dormir? ‘Ah, está demasiado cansada/o’, entendo. E assim se vão passando os dias, as semanas, os anos…
Pode ser numa altura especifica? Pode. Sabe que agora no Equinócio da primaVera é altura de celebrarmos o regresso do Sol? Esta é a altura de semear, verdade? Então, o que vamos semear? Projectos que nos fazem sorrir; comportamento que nos torna mais sociáveis; actividades que nos enriquecem…
Outra altura? No seu aniversário!
Ainda outra? No início do ano civil. OU num outro qualquer momento.
Esperar o momento certo é, muitas vezes, pura procrastinação. O momento certo cria-se com a nossa vontade! É o exercício do poder pessoal. É aqui e agora porque eu quero.
Que legado deixaria agora?
Partiria feliz com o que deixo na Terra? Teria a consciência de que fiz diferença nem que seja numa única vida? Quando partir, terei gente que vai sentir a minha falta? Que vai sentir saudades dos meus hábitos, das minhas piadas, das minhas manias?
Terei alcançado os objectivos a que a minha Alma se propões nesta vida? Terei limado mais arestas na minha personalidade? Consegui superar-me? Consegui ser um ser humano um pouquinho melhor?
Estas são as questões que eu me coloco quando sinto que mais um ciclo - de 2, 7, 21 anos - se encerra.
Agora passo-te a bola… ou seja, passo-te todas estas perguntas. Vais respondê-las?
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in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2021
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