E você é capaz de mudar tudo para sustentar a vida que vibra em si?
Por Paulo Marques
in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
O ser humano de uma forma geral, não gosta de mudança, de sair da sua rotina onde criou uma zona de conforto, essencialmente emocional. Emocional porquê? Porque tudo o que é vivido causa emoções e normalmente, o humano foge do desconforto da dor, da insegurança, do medo, do desconhecido, mesmo que isso queira dizer, fugir de si mesmo.
Mas a mudança é e sempre será para algo novo, isto se for uma mudança profunda da sua alma, aquela mudança em que parece que um novo sol brilha de manhã num sorriso resplandecente, após uma noite de lágrimas e tempestade. Mas até esse amanhecer surgir, a dor irá tomar conta não só do seu dia, mas também da sua noite. Uma dor recente mas que é mais antiga do que este tempo, um padrão vibratório que estremece o seu coração e faz desaparecer as forças das suas pernas. Aquele medo de novo assalta o seu subconsciente, despoletado por um acontecimento no agora, de energia idêntica à sua velha conhecida. Deseja e quer sair dela, mas não sabe como. Quer mudar, quer se libertar, mas a prisão do medo, da insegurança num amanhã que na realidade não existe, bloqueia e impede de andar, ou indo mesmo mais longe, impede de viver. Não se apercebe também que esse “autobloqueio” afeta também quem o rodeia, afeta também o mundo, pois tudo está conectado, como se de uma teia se tratasse. Por isso, basta um Ser brilhar um bocadinho mais, que todos os outros despertam também com ele, de uma forma, ou de outra.
São esses pequenos passos individuais que dão sustento à vida, pois a vida nunca é um fenómeno isolado, mas sim um emaranhado de amor. Avançando agora para aquilo que dói no seu intimo e o impede de progredir…
Quando a força se esvai e tudo parece perdido, onde o querer de nada vale, pois já tudo foi tentado, surge o momento iluminado que a sua alma tanto desejava, o momento de parar para sentir!
Para, já sem força, deixe tudo, deixe todos, abandone o que sempre pensou saber e conseguir, tudo o que o ego sempre lhe disse e enalteceu. Baixe os braços, sente-se no chão, deixe a emoção aflorar e se expandir em si e então, chore. Não chore por perder, por desistir ou por pena de si mesmo(a), chore apenas a dor que sente, a impotência, a sua incapacidade de fazer tudo aquilo que queria e como queria. É o momento de entregar, só assim poderá dar sustentabilidade à sua existência, à sua alma. Só assim, um dia poderá ser de novo você mesmo.
Esta é a mudança que todos desejam ter, a de ver as suas asas renascer para poder de novo voar pela infinitude da existência, da alma. Mas poucos têm coragem de arrancar delas, com lágrimas e dor, as correntes que eles mesmos utilizaram para as prender. Não lhe pergunto o que quer, pois isso de nada vale, mas pergunto, a que está disposto para renascer das profundezas do seu consciente?
Quer voar como uma linda borboleta, ou se manter rastejante, onde o único propósito é comer e dormir, tal como uma lagarta? Ambas são seres divinos, pura luz em manifestação, mas claro, o seu estado vibratório / evolutivo é muito diferente, mas para isso, a lagarta teve que enfrentar o medo de voar e se enclausurar nela mesma para poder emergir num “novo Eu”.
Quer uma vida nova, serena e imersa em amor?
Então, atreva-se a sentir, a Ser, a Estar…
Atreva-se a chorar… atreva-se a mudar!
SARGENTO DO EXÉRCITO – DIAG. E TERAPÊUTICA
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in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2014
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