Por Marcela Almeida Alves
in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
A ideia da mudança pode para muitas pessoas trazer uma forte sensação de mal-estar, como se elas não fossem capazes de lidar com o novo, com o desafio e, em última instância, com o desconhecido.
Contudo, a proposta é que pensemos na mudança como algo com que estamos familiarizados. Mudamos todos os dias, desde que nascemos, entre essas mudanças há algumas que controlamos, há outras que não e, em todos os casos, somos levados a nos adaptar, a aceitar e a crescer a partir da mudança.
Não acredito que haja ninguém que não tenha obtido nada de bom ou útil com a experiência de mudar. Mesmo que as nossas expectativas não tenham sido correspondidas a 100%. Por vezes, confundimos a frustração da nossa expectativa com o arrependimento acerca da mudança. Como se ela não tivesse valido de nada. Se exercitarmos a nossa perspetiva encontraremos algo de positivo na mudança. Podemos é não querer usufruir, reconhecer ou mesmo aproveitar este algo.
Pensar a mudança como uma oportunidade de desenvolvimento e de crescimento nos ajuda a perceber que ela não é uma ameaça. O balanço dos ganhos e das perdas, não precisa de ser feito na lógica da dicotomia, mas sim, da transformação.
Como muitas mudanças podem ser decididas por nós, vale lembrar que este processo pode ser racionalizado, ou seja, pensado, planeado. E, no fundo, isto acontece mesmo que intuitivamente.
Antes de mudarmos, começamos a pensar sobre esta possibilidade. De seguida, elencamos alternativas, para posteriormente escolhermos um caminho e pormos em prática um plano de ação.
A questão é que por vezes nos culpamos ou questionamos a validade do nosso desejo de mudar, por acharmos que não deveríamos passar por nenhum tipo de recaída ou dúvida. No fundo, esta também é uma fase que faz parte da mudança. Sentir-se ambivalente (querer e não querer), voltar atrás não são sinónimos de fraqueza. Só regredimos porque avançamos!
O importante é reconhecer aquilo que se sente e pensa e encontrar maneiras de resolver os dilemas aí presentes. Quando os mesmos se solucionam, entramos na fase de manutenção da mudança. Esta pode ser uma fase desafiadora, pois não está imune a novas recaídas ou a novos conflitos. Temos é de estar atentos a eles e conhecermos os seus motivadores e/ou gatilhos. O fundamental é sermos honestos connosco próprios para entendermos a nossas razões.
PSICÓLOGA CLÍNICA E DA SAÚDE OCUPACIONAL, PSICOTERAPEUTA, COACH, FUNDADORA E DIRETORA DA HUMAN BUSINESS POTENTIAL, COAUTORA E FORMADORA DO PROGRAMA BEST, PRACTITIONER EM PNL
www.marcelaalmeidaalves.com
www.humanbusinesspotential.com
www.akademiadoser.com/marcelaalmeidaalves
[email protected]
in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)