Por Rute Calhau
in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2019
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
O que é certo é que a nossa missão de vida, tal como tudo, vai sendo moldada, maleável, àquilo que vamos definindo, passo a passo, através das nossas aprendizagens. Ou seja, podemos ter uma meta a atingir, contudo, o caminho até alcançar essa mesma meta, vai sendo traçado, descoberto a pouco e pouco.
E quando pensamos que já sabemos tudo sobre nós mesmos e o mundo, a vida vem-nos mostrar que não sabemos nada e que para desfrutarmos desse caminho que temos traçado a pouco e pouco, devemos ser humildes e olhar para a vida como eternos aprendizes. Vamos buscando técnicas de autoconhecimento para nos ajudar a reequilibrar a todos os níveis (mente, corpo e espírito), vamos tendo a oportunidade de integrar essas mesmas técnicas e depois largá-las para que possamos então definir de melhor forma o novo eu. E surgem as seguintes questões: “O que quero eu afinal passar ao mundo?”, “O que sou eu?”, “De que forma posso conciliar a minha missão de vida com o meu estilo de vida?”. Todas estas questões são completamente normais em todos nós e é normal também que andemos num loop mental até encontrar a fórmula mágica. Porque essa fórmula mágica, ela pode ser definida por alguém e dar para muitas pessoas, mas pode também não funcionar com outras tantas e teres tu, que criar a tua própria ferramenta de empoderamento.
Somos eternos buscadores, e na realidade, andamos todos à procura do mesmo: felicidade, amor, carinho, compreensão, saúde e um mundo melhor. E é tão engraçado perceber que buscamos fora aquilo que já temos dentro. É apenas necessário ir tirando as “camadas da cebola” para ir mais fundo e trazer a nossa magia ao mundo. Pois, o mundo à nossa volta só muda se nós mudarmos.
E será que mudamos mesmo? Ou simplesmente vamos ao encontro da nossa verdadeira essência?
Despindo-nos de crenças daqueles que nos rodeiam e de ideais pré-concebidas incutidas pela sociedade?
A missão de vida leva-nos para perto do coração, daquilo que vibra com o nosso Ser. E isso, ninguém nos ensina na escola, nem em curso algum, nem tão pouco os nossos pais. Cada um de nós tem o seu gps interno. E até mesmo podemos identificar-nos e inspirar-nos com alguém, mas é urgente perceber que somos todos únicos e que cada um de nós tem uma linda cura a trazer ao mundo, através de si mesmo, da sua própria cura. Então, é bom focar-nos naquilo que nos faz bem. Eliminar das nossas vidas aquilo que nos dá peso e nos deixa insaciados. Porque se não nos deixa felizes e vibrantes, é porque nos está a retirar energia. Como Seres Terrenos e Espirituais, é importante estarmos atentos a isso: ao que sentimos e ao que nos acrescenta. O foco é sempre no positivo, para que possamos abrir novos caminhos e nos tornarmos pessoas cada vez mais íntegras e luminosas (atenção que para abraçar a nossa luz, há também que abraçar a sombra).
Adaptar o estilo de vida de acordo com a missão/propósito de vida inicialmente pode ser verdadeiramente desafiante. Principalmente quando damos por nós mergulhados em simultâneo na nossa aprendizagem. Todos nós crescemos de tamanho (até certo ponto), e vamos crescendo também intelectualmente, mas há um despertar coletivo que vai acontecendo gradualmente, cada um no seu tempo e que, na realidade, alguns acabam por não o fazer. Não sabemos bem porque acontece tal feito. Sabemos sim que, a partir do momento em que se tem um estado de consciência diferente, mais amplo, já não existe retrocesso. E ai, é natural que o Cosmo (Universo, ou o que lhe quiseres chamar), nos peça mais atenção, clareza e discernimento na vida. Aplicar aquilo que sabemos em nós, é fundamental. Caso contrário fica uma informação vazia. E isso sente-se.
Podemos ser terapeutas, médicos, veterinários, rececionistas, bancários… o que for… a profissão não deve ser de todo um bloqueio. Muito pelo contrário. Muitos professores utilizam as suas técnicas de meditação para ajudar os alunos, tal como os enfermeiros utilizam reiki para acalmar os doentes, ou simplesmente, alguém passa uma mensagem de conforto e empoderamento servindo um café. É urgente entender que cada um de nós tem um papel fundamental e o importante é perceber de que forma queremos passar esta mensagem.
NATUROPATA E TERAPEUTA HOLÍSTICA
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in REVISTA PROGREDIR |SETEMBRO 2019
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