por Paulo Fernandes
in REVISTA PROGREDIR | JANEIRO 2014
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Produzimos entre 3 a 4 milhões de novos glóbulos vermelhos a cada segundo, por isso é fundamental termos os melhores nutrientes a cada momento.
Uma análise microscópica ao sangue é o ponto de partida para a redescoberta da vitalidade e capacidade de regeneração, através de um estilo de vida alcalino que engloba diversos passos desenvolvidos pelo Dr. Robert Young.
Passo a descrever alguns dos passos mais importantes!
Microscopia Nutricional - uma análise inovadora e revolucionária
O Dr Robert Young é considerado o maior especialista mundial em microscopia nutricional, trabalhando há mais de 30 anos nesta área. Autor do best-seller “The Ph Miracle, balance your diet, reclaim your health”, chegou à conclusão que só existe uma doença que é a hiperacidificação do nosso organismo devido ao que comemos, bebemos e pensamos. Nos últimos 30 anos, a sua investigação focou-se nos efeitos da nossa alimentação no sangue e nos tecidos.
O método do Dr. Robert Young consiste em 2 testes complementares - Análise de contraste de fase (liveblood analysis) e Análise de campo claro (dryblood analysis).
O principal objetivo deste procedimento é analisar os desequilíbrios no sangue, de forma a prevenir a doença. Na maioria dos casos, estes desequilíbrios expressam- se no sangue antes de se manifestarem como doença. Permitem-nos ter um “sistema de alerta” que previne problemas de saúde futuros.
O equilíbrio ácido/ alcalino - PH
O termo pH significa “potencial de hidrogénio” e é usado para indicar a concentração de iões de hidrogénio (H+) num fluido. Uma vez que a dissolução dos ácidos é que produz os H+, sabemos que quanto mais H+ estiverem presentes, mais ácida a solução será. Deste modo, mostrando a concentração destes iões, o pH indica se um fluido é ácido, neutro ou alcalino (básico).
A escala de pH varia entre 1,0 e 14,0. Valores inferiores a 7 são considerados ácidos, valor de 7 é neutro e valores acima de 7 são considerados alcalinos.
Segundo o Dr. Robert Young, o pH do nosso sangue é ligeiramente alcalino e tem um valor muito específico de 7,365. Valores significativamente acima ou abaixo dos referidos não são compatíveis com a vida. O equilíbrio do pH do sangue é um dos equilíbrios mais importantes da química do corpo humano. Por outro lado, a manutenção do pH alcalino dos restantes fluidos (especialmente a urina e saliva), é igualmente uma condição essencial para sermos saudáveis. Este é um teste fácil de efetuar, com a utilização de tiras de papel reativas que permitem a medição do pH da saliva e da urina, que nos dão a importante informação sobre o nosso pH (indicador de acidez ou alcalinidade interna).
Da mesma forma que o nosso corpo faz o que for preciso para regular a nossa temperatura, ele faz o mesmo para manter o pH do sangue , células e outros fluidos, nesse estado ligeiramente alcalino (pH 7,365). Devido a esta situação, o nosso corpo utiliza reservas alcalinas (magnésio, cálcio, potássio e sódio) para neutralizar os ácidos que ingerimos ou que resultam dos processos corporais. Estas reservas alcalinas são facilmente esgotadas, porque a maioria das pessoas tem uma dieta que provoca uma acidificação massiva das células, tecidos, órgãos e, eventualmente, do sangue.
O que torna um alimento alcalino ou ácido? Os fatores mais importantes são os seguintes:
- Se um alimento é rico em minerais alcalinos, como por exemplo magnésio, potássio, cálcio ou sódio, será alcalinizante para o nosso organismo.
- No entanto, mesmo que contenha algum destes minerais, esse alimento terá um efeito acidificante se tiver:
- Açúcar;
- Leveduras/Fermentos;
- Se for fermentado (por exemplo, o molho de soja);
- Se tiver fungos e bolor (por exemplo, os cogumelos);
- Se for refinado, processado ou cozinhado no microondas;
- Proteína animal.
A acidose crónica sistémica é causada pela acumulação de excesso de acidez no nosso organismo, com uma consequente diminuição dos minerais alcalinos, devido ao sangue necessitar desses minerais alcalinos para eliminar a acidez e manter o pH de 7,365. Se não tivermos essas reservas alcalinas, surgem desequilíbrios que podem manifestar-se das seguintes formas:
- Perda de potássio e magnésio que conduz à hipertensão arterial, inflamação e a dor associada a essa inflamação;
- Perda de cálcio que leva ao enfraquecimento ósseo e ao desenvolvimento da osteoporose;
- Risco de formação de “pedras” nos rins (devido à cristalização dos ácidos);
- Perda de massa muscular, com a consequente diminuição da força e o envelhecimento precoce;
- Intoxicação hepática, devido à acumulação de resíduos tóxicos no organismo;
- Desidratação crónica e aumento da retenção de fluidos;
- Aumento dos radicais livres que causam envelhecimento precoce e enfraquecem o sistema imunitário;
- Destruição das vilosidades intestinais e desequilíbrio da flora intestinal;
- etc..
O que é a dieta alcalina?
A palavra dieta surge normalmente associada a um protocolo alimentar restritivo. No entanto a palavra em causa tem a sua origem na palavra grega «díaita», que significa estilo de vida.
A dieta alcalina é um estilo de vida e uma abordagem à saúde muito simples, que engloba outros fatores para além da alimentação. Este estilo de vida alcalino ficou famoso quando Gwyneth Paltrow, Donna Karan, Victoria Beckham e outras estrelas de Hollywood confessaram ser adeptas da dieta alcalina e do trabalho do Dr. Young. Outro exemplo bastante recente foi o caso de Bill Clinton , o ex-presidente dos EUA. Após diversos problemas cardíacos, decidiu mudar os seus hábitos alimentares e adotar este protocolo, com o apoio do famoso médico Dr. Dean Ornish, tendo obtido uma surpreendente perda de peso e uma melhoria notável da sua saúde.
Analisando os alimentos que provocam acidez, podemos constatar que não é difícil dar alguns exemplos, como as bebidas gaseificadas, pizza, bolos e biscoitos, refeições feitas no microondas, pão, batatas fritas, café, gelados, queijo, cogumelos, álcool, etc..
Relativamente aos alimentos que ajudam o nosso organismo a manter a alcalinidade podemos dar os exemplos, dos vegetais frescos e orgânicos (sem químicos ou pesticidas), óleos saudáveis (azeite extra virgem e os óleos ómega 3, 6 e 9 na proporção correta), amêndoas (sem casca), cereais integrais e de preferência sem glúten, germinados, abacate, romã, toranja, etc..
Podemos melhorar a nossa saúde e vitalidade, através de uma abordagem holística, que tenta não curar um sintoma ou uma parte do corpo, mas sim curar e equilibrar um todo, proporcionando uma melhor saúde, longevidade e qualidade de vida.
A recompensa vale a pena !!!
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