in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2016
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Crescemos interiorizando que precisamos escolher uma boa profissão, profissão essa que seja bem paga, de preferência, que nos traga reconhecimento social. Poucos são os pais que guiam os seus filhos para seguir apenas os seus sonhos, sem importar se vão ganhar 500 ou 5000. Para alguns pais o importante é a felicidade dos seus filhos. Ok, todos os pais querem isso, mas os padrões sociais de medo e limitação empurram-nos na direção da vida materialista pura, do capitalismo. O dinheiro é tão importante quanto um sorriso, não o vamos colocar de lado, como sendo um vilão. Mas pensemos, será mais importante ter uma profissão de reconhecimento mundial, ou fazermos algo que nos faz feliz todos os dias? Ter uma profissão que nos deixa todos os dias em stress, esgotados, sem vontade para uma vida pessoal e social, ou trabalhar em algo que nos enche o coração de alegria e quanto mais damos, mais temos para dar? Sim, vamos à perfeição, era ambas. Uma profissão de renome que nos enche o coração e preenche a vida de alegria e amor. Mas na Terra não há perfeição, tudo é tão imperfeitamente perfeito, como tal, temos que optar. A vida é feita disso, opções.
Ao longo do nosso caminho existencial somos sempre sujeitos a duas hipóteses de escolha, ouvir a razão, que está limitada a medos, dores, mágoas, padrões emocionais a vários níveis, conceitos sociais, aprendizagens escolares e de senso comum… ou ouvir a intuição, o coração, como queiram chamar. Essa “voz” é algo apenas nosso. Há quem diga que são “guias”, premonições, chamem o que quiserem. É vosso, é o vosso consciente mais elevado a comunicar-se na vossa vida. Terá isso alguma validade para ser escutado, sentido e seguido? Diz-me tu…
Podes afirmar a pés juntos que já escutaste muito a intuição e isso levou-te a uma dor gigantesca. E quem disse que no caminho da intuição não está presente a dor?
O mesmo sucede com o amor. Quem disse que amar não é sentir também dor, algures?
“Ah, então de que vale seguir a intuição e não a razão?” Questionas e muito bem!
Vale que a dor que te possa surgir no caminho é uma dor correspondente a uma escolha consciente. É uma dor que te fará crescer muito mais do que a dor da superficialidade, causada por opções baseadas no medo, na razão. Percebes a diferença?
Voltando à profissão, ao nosso dinheiro. Opta sempre por aquilo que te faz feliz! Se isso é razão ou intuição, não importa. O que interessa realmente é o sorriso no teu rosto quando te levantas de manhã para ir trabalhar. O sorriso de gratidão quando podes comprar algo fruto do dinheiro abençoado por uma profissão que amas. Claro que quando fizeres uma escolha, seja ela a que nível for, o ideal é sentir qual é a melhor opção. Depois de senti-la, coloca-a em causa, julga-a, pensa sobre ela. Pensa tudo, prós, contras, medos, zonas de conforto e de conflito interior. E após tudo estar na mesa, com abertura plena para contigo mesmo(a), sente de novo, mas aí de forma mais leve, mais solta, sem os condicionamentos que colocaste na mesma, pois nesta altura já não irás julgar. E esse sentir será o melhor nesse momento, para a tua vida. Pode ser estranho, pode ter toda a lógica. Seja o que for, segue. Arrepende-te sempre do que fizeste e não do que deixaste por fazer, essa é a validade da intuição. E aconteça o que acontecer, aprende, aprende sempre alguma coisa, sente sempre profundamente cada lição. Não vivas subjugado a elas, mas usa-as como degraus para ir cada vez mais alto.
PAULO MARQUES AUTOR DO LIVRO: O SENTIMENTO DE VIVER A EMOÇÃO DE SENTIR (EDITORA CHIADO) www.facebook.com/despertardaalma www.healingsoul333.wix.com/cura in REVISTA PROGREDIR | ABRIL 2016 (clique no link acima para ler o artigo na Revista) |