in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Em pleno século XXI, na “Era da Informação” em que vivemos, onde tudo, ou quase tudo, acontece e muda a um ritmo alucinante, surge muitas vezes a necessidade de mudar de trabalho, de emprego, de funções.
- A notícia da mudança:
E agora o que vou fazer?
Tenho contas para pagar, como me vou governar?
Isto não é justo, porquê a mim?
Não me imagino a fazer outra coisa!
What’s next?
Se a forma de como muitas vezes o desafio de mudar se nos é apresentado não é simples de prever, ou de controlar, apesar de em muitos casos existirem sinais, pistas de que algo mais dia, menos dia vai mudar, já a forma como se encara, gere e transforma, é uma escolha pessoal que podemos ter.
Há um proverbio chinês que diz, “Não é o que acontece na vida que importa, o que importa é a forma como vemos e gerimos o que acontece na vida”.
Na linha de pensamento deste provérbio, podemos sempre optar por três formas de olhar e experienciar emocionalmente uma mudança na vida profissional.
Deixamos aqui o convite para, connosco, fazer este exercício de se imaginar em cada um destes três cenários mentais:
1 – A impermanência como um choque ou trauma emocional associado ao trabalho:
- Ansiedade
- Medo
- Preocupação
Onde a mente se desloca e viaja para o futuro desconhecido, onde não se tem referências e onde não se sabe o que esperar.
Aqui o sentimento é de desconforto, de saída da zona de conforto, e muitas vezes de paralisação, e em alguns casos de desespero.
É uma reação possível, mas pouco evolutiva, funcional e restruturadora.
Outra forma de olhar e de viver a impermanência na profissão é:
2 – A impermanência como um excelente convite para um desafio interessante ou para uma oportunidade inspiradora na sua vida profissional.
Pode considerar a impermanência como:
- Um desafio e não como um problema.
- Algo que se está a acontecer terá certamente um propósito.
- Uma oportunidade para fazer algo diferente.
- Uma oportunidade para fazer algo parecido com a possibilidade de com a experiência adquirida poder melhorar e elevar o que é possível reajustar e otimizar.
Aqui as emoções e sensações que acompanham estas atitudes mentais são de:
- Inspiração
- Energia
- Motivação
Que levará, mais dia menos dias, a comportamentos que resultarão com grande probabilidade a encontrar ou criar uma nova solução profissional, mais em linha com a sua missão de vida, com os seus valores e objectivos globais de vida e específicos relativos ao trabalho e funções que um dia, sempre sonhou em assumir.
3 – A impermanência como uma oportunidade para parar, recolher, redefinir o caminho
A impermanência na vida profissional, nos momentos de “turning point” em que a mudança acontece, pode ser vista, sentida ou experienciada também como uma janela de oportunidade para recolher, abrandar, redefinir objetivos e caminhos de vida.
Neste cenário ou contexto existe espaço e tempo para:
- Sentir e refletir sobre as aprendizagens conseguidas
- Identificar o que fluiu menos bem e gostaríamos de mudar ou transformar a curto, médio ou longo prazo
- Focar no presente o que gostaríamos de passo a passo, alterar para construir um futuro diferente.
Aqui as emoções e sensações que acompanham estas atitudes mentais são de:
- Alívio
- Leveza
- Esperança
Postos estes três cenários e porque o Presente é o Passado do Futuro, deixo os melhores votos para que, no Presente, possa escolher o que de mais alinhado estiver com a sua verdade e motivação interiores, com vista a construir dia a dia, uma ou mais experiências profissionais, gratificantes, inspiradoras e impulsionadoras, para si e para os que estão á sua volta.
ESPECIALISTA DE MEDICINA TRADICIONAL – ACUPUNCTORA
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in REVISTA PROGREDIR | MARÇO 2018
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