in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Voltámos para casa, voltámos para os nossos lares, voltámos a sentir e Ter uma família, não vivendo a vida como se fossemos máquinas rotinadas que fazem o mesmo dia após dia, mas ao invés, criando novos hábitos e novas responsabilidades geridas por nós próprios.
Nestas semanas de confinamento tivemos de conviver com o nosso melhor e pior. Como não fomos feitos para viver em isolamento social, fomos sendo levados ao limite das nossas emoções, já não tínhamos forma de escapar a “ Nós “.
È exatamente aqui que muitos se encontraram e se vão continuar a encontrar.
Leva para a tua vida, de forma micro, o que se está a passar no planeta; quando tudo parou de um dia para o outro: a poluição diminuiu, os canais de Veneza ficaram mais límpidos, começámos a ver, à escala mundial, gigantes atos de bondade e união… e tu? Já olhaste para dentro de ti? O que mudou? O que conseguiste limpar? O que te conseguiste curar? Quem conseguiste ajudar? Quem te ajudou?
E o medo? Conseguiste enfrentá-lo para saber o que precisas de alterar no teu padrão comportamental? Eu acredito que sim, nenhum processo de limpeza e cura é fácil. Abrir as gavetas secretamente fechadas, abrir as portas que nem ousas olhar, ver todos os esqueletos que temos guardados, na nossa cave, onde de tão escuro que está, o medo já se sente fora de casa.
Quando Plutão, Saturno e Júpiter se juntaram nos céus, foi exatamente isto que aconteceu. O medo chegou em força, pois a luz que eles trouxeram para Tu veres o que está às escuras, foi assustador, mas também te deu a Esperança de finalmente poderes, com clareza, ver as gavetas, abrir as portas, arrumar a casa e deixar entrar uma lufada de ar fresco, que veio para ficar na tua vida.
Estamos a limpar a energia do planeta e a nossa, para uma energia mais saudável, mais altruísta, reconhecendo aos nossos olhos que vivemos em comunidade e precisamos uns dos outros. Partilhando sentimentos, abraços, bondade, sentindo que já não estamos sozinhos no meio da multidão. Ao cuidar do nosso corpo, também estamos a cuidar do outro. Amando-nos com todas as nossas qualidades e defeitos, seremos capazes de, em total liberdade, entrar sem medo neste novo ciclo.
Nos próximos meses vamos ter muitos desafios pela frente, muitas paragens nesta viagem, vamos crescer, amadurecer , chorar , sentir toda a dor que está dentro de nós… mas quando acabar a limpeza que precisamos fazer , estaremos mais leves , mais conscientes e acima de tudo mais responsáveis por nós proprios : pelas nossas decisões , alinhadas com o nosso propósito de vida.
Eu confio, eu tenho Esperança e Tu?
ASTRÓLOGA E TERAPEUTA HOLÍSTICA
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