
in REVISTA PROGREDIR | AGOSTO 2020
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
- Um sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja; confiança em coisa boa; fé”, qualidade daquele que espera por algo…
Por isso vou falar-vos da Esperança em que eu acredito: a Esperança Ativa! Ou seja, aquela Esperança que é acompanhada de ação, a que acompanha ou é consequência do sentimento de ter ação correta, de trabalho, de plano criado e posto em prática! Ora este é que é o meu tipo de Esperança!
Mais concretamente no que diz respeito ao meu tema favorito, as finanças pessoais, já sabe quem me lê que Ação e Esperança são de fato parentes próximos: um alimenta o outro como no ciclo da criação! Ora vejamos:
- Eu acredito que posso fazer melhor com a minha vida, ter melhores resultados (financeiros ou outros) – Crença facilitadora
- Baseado nesta crença estabeleço um plano de Ação para atingimento dos resultados pretendidos – estabelecimento do plano
- Eu faço / sigo os passos, atuo com o fito de atingimento dos meus objetivos; - Ação
- Porque sei ter feito e continuar a fazer o que acredito ser ação correta, eu espero obter os resultados que pretendo. – Esperança
Poderíamos dizer que a ação nos faz acreditar e ter esperança, assim como dizer também que é a Esperança que nos faz agir.
Elaborando, eu diria que fará pouco sentido ficar sentado à espera de melhores dias ou do Euromilhões, há que empreender já para ter ideias e ações que nos levem aos nossos paraísos financeiros, estabelecendo um plano financeiro, pondo-o em prática, afinando sempre que necessário. E para ajudar deixo um pequeno e simples exemplo de como começar o seu plano, um que lhe permite ESPERAR o melhor por saber que faz o que pode:
- Apure com rigor os rendimentos líquidos que tem;
- Apure com rigor também as suas despesas e depois divida-as em classes do tipo:
- Não posso viver sem isto (água, luz, casa, alimentação…)
- Posso viver sem isto mas faz-me bem (ginásio, danças de Salão, ir visitar os amigos e familiares, …)
- Não preciso mesmo disto / são caprichos / posso arranjar alternativas (almoçar fora todos os dias, tomar o pequeno almoço no café, comprar roupa, sapatos e malas só porque sim, etc…)
- Começar corajosamente a tomar decisões financeiras, digo corajosamente porque algumas medidas necessárias podem ser bastante desafiantes (exemplos: encontrar uma casa mais adequada ao rendimento do agregado; equacionar a hipótese de utilizar os transportes públicos; tomar o pequeno almoço em casa, levar marmita para o trabalho e cortar nos lanches na pastelaria);
- Meditar, mesmo a sério, ok? Parar, sentar, fechar os olhos, calar o burburinho interno, escutar…é a resposta para todas as nossas perguntas e a enciclopédia está dentro de nós. Quantas vezes o faz?! Vai dar-lhe insite para melhorar e facilitar todos os passos deste processo;
- Construir um orçamento adequado e realista feito à sua medida e, viver de acordo com ele;
- Contemplar no Orçamento rubricas para: Doação; Objetivos futuros/pé-de-meia; Lazer; situações “inesperadas” (de fato num orçamento bem feito tudo pode ser prevenido);
- Afinar as rubricas à medida que vai ganhando experiência e percebendo um pouco mais sobre a importância deste instrumento;
- Persevere, mantenha-se no caminho que determinou lembrando que os anos fazem-se contando um dia de cada vez…
Foram-nos dados talentos, aprendemos coisas ao longo da vida, fomos desenvolvendo, criando e lembrando estes talentos e capacidades…coloca-los em ação, usá-los para a realização plena das nossas necessidades de bem-estar, equilíbrio, Paz, tranquilidade, harmonia em todas as vertentes da nossa vida, é nada mais nada menos do que uma das nossas melhores formas de estarmos gratos por tudo o que nos é dado nesta vida, por todas as bênção recebidas.
HAJA Esperança! E… AÇÃO, claro!
Namasté

ESPECIALISTA EM ECONOMIA DOMÉSTICA, AUTORA DO LIVRO ABC DA POUPANÇA
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