in REVISTA PROGREDIR | OUTUBRO 2018
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Não existe o melhor ou pior, o certo ou o errado. Há quem trabalhe no que não gosta apenas porque precisa de pagar contas, colocar comida na mesa e não encontra sustento naquilo que ama, ou até, não encontrou ainda algo que ame realmente. Também existem aqueles que fazem o que não gostam apenas por preguiça, por não se quererem dar ao trabalho de mudar, seja de cidade, seja de atividade, ou até de salário ou horário. Enfim, há dezenas de hipóteses. Temos depois aquela pequena parte que faz o que ama, ou que ama o que faz, repara, é diferente. Fazer o que amamos, é belo, mostra que tudo está em ressonância com a nossa alma, não existe trabalho, existe amor, somos pagos e ainda nos sentimos felizes. É divino! Mas podemos também amar o que fazemos e é digno de muito louvor tal forma de estar. Neste caso, mesmo que o trabalho não seja do nosso agrado, damos tudo de nós, entregamo-nos em totalidade e começamos a gostar de cada ato no nosso quotidiano.
Na sociedade atual é muitas vezes difícil poder trabalhar naquilo que realmente gostamos, contudo, será que estás disposto(a) a sair da tua zona de conforto, daquilo que te trás alguma segurança e controlo sobre o teu dia a dia? Pois é, a maioria das vezes é necessário arriscar, sair de onde nos acomodámos, por vezes chega mesmo a ser necessário perder muito do que gostamos para mais tarde ganhar algo que amamos, por exemplo, se uma lagarta se contentar sempre em comer folhas e viver só para comer, a vida é ótima e perfeita, porém, chega a uma altura que sente o chamamento para algo mais, para ser mais de quem realmente é. Aí, ela constrói o seu casulo e sabe que vai demorar, vai causar dor, desconforto, até algum sacrifício, mas ela não evita, não foge, ela sente e conhece o seu caminho e sabe que merece mais, no final, voa livre como um ser completamente diferente, numa vida totalmente nova e sem duvida, mais bela. O mesmo se passa contigo, tu és essa lagarta, mas neste caso, tu podes escolher, a tua genética não te obriga seja ao que for! Manter a mesmice que sempre conheceste e até gostas, ou ser algo totalmente novo, onde podes agir e viver da forma que mereces, de onde vem a paz e o amor.
No fundo, o que realmente importa? Tendo em conta que passamos tantas horas a trabalhar, será frustrante ser infeliz nesse aspeto, ou pelo menos, pouco realizados. Do que estás à espera? Podes continuar assim, ou podes mudar algum aspeto, ou quiçá, mudar tudo! Faças o que fizeres, que sejas feliz nessa decisão, que ela te faça sorrir e torne a tua vida mais leve, mais harmoniosa, mais prazerosa de viver.
AUTOR E FACILITADOR
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