in REVISTA PROGREDIR |AGOSTO 2023
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Ao longo dos anos, vemo-nos obrigados a aprender (geralmente de forma autónoma) conceitos importantes, que são importantes para a nossa vida fiscal e financeira.
E, se é correto aprendermos por nós, podendo criar lapsos e dúvidas nessa aprendizagem, eu defendo que nos deviam ensinar desde crianças, de forma adequada a cada idade, para criar uma educação financeira sólida e consistente para a vida adulta.
Uma educação financeira forte, para uma sociedade atenta, leva a um desenvolvimento económico e financeiro mais estável, com mais investimento, mas também com mais poupanças em cada bolso, porque estas duas palavras deveriam andar lado a lado, pois sem uma delas, a nossa saúde financeira não será saudável. O ato de investir por si só, sem uma poupança, leva a um risco e a uma fragilidade natural dos investimentos. Por outro lado, se só poupar, sem qualquer investimento, estará a “perder dinheiro”. Foi confuso? Eu explico, guardar dinheiro, como forma de poupança, sem acompanhar as flutuações da inflação, investindo, será o mesmo que ter o seu dinheiro, mas desvalorizando no seu poder de compra, pois 500 euros, hoje, não têm o mesmo poder económico que há 20 anos ou não terá o mesmo valor que daqui a 10 anos.
Falar de finanças implica também que falemos de quem somos. Dos nossos ideais. Das nossa convicções. Do que sentimos em relação ao dinheiro. Das nossas crenças que nos limitam tantas vezes, quando o tema é finanças. E é importante ter consciência de que a forma como gerimos o dinheiro, diz muito mais sobre nós, do que aquilo que achamos. A nossa atitude mais arriscada ou mais protetora do nosso dinheiro, consegue definir quem somos na vida. E devemos ter atenção a isso, porque quer queiramos quer não, o dinheiro faz parte do nosso dia a dia, para a maioria das coisas que precisamos adquirir, ainda que felizmente não seja para tudo.
Se enfrentamos dificuldades na nossa vida adulta, tentando desmistificar todas as obrigações legais no nosso país de origem, o que podemos dizer quando por diversos motivos temos de emigrar para um outro, que por vezes até pode ter a mesma moeda, mas que a nível fiscal e legal é tão diferente?
Pode ser sim assustador para muitas pessoas e, desenvolver até crises de ansiedade. O grau do medo, está interligado com a forma de arriscar que existe em cada um de nós. Quando mais arriscamos, teoricamente menos medo temos, porém, não nos podemos esquecer que o medo é um essencial mecanismo de alerta para todas as situações da nossa vida. Por isso, devemos tê-lo, mas não depender do mesmo.
Vou mencionar 10 conselhos, que acredito serem úteis para si:
1. Conheça o valor do dinheiro – Tenha consciente de quanto vale a moeda local e o que pode comprar com esse valor. É extremamente importante conhecer o valor do dinheiro, para conseguir compreender as variações do mesmo.
2. Estude sobre a cultura financeira do país para onde vai – Ninguém lhe está a pedir que saiba tudo de finanças ou economia, porém, é importante conhecer os hábitos financeiros da cultura onde se vai inserir. Isso pode fazer a diferença para o próximo conselho.
3. Saiba a sua personalidade e o seu comportamento perante o dinheiro – Conhecer bem como age e quais são as suas crenças e os seus medos na questão financeira, permite a que comece a consciencializar-se de comportamentos benéficos e daqueles não tão benéficos e que até o podem prejudicar.
4. Saiba quais vão ser as despesas fixas e os valores médios – Este é um passo importante para todas as pessoas, mas chegando a um novo país, é certo que podem existir imprevistos, por isso, é importante já saber quais são os valores fixos, como habitação, água, luz, etc…
5. Entenda os seus objetivos ao ir para um novo país – Todos nós temos um propósito quando tomamos uma decisão, então é importante compreender o porquê de querer ir para esse país. Quanto tempo vai ficar? O que perspectiva?
6. Defina metas – Sim, criar metas financeiras é importante. Seja mensal, trimestral, semestral ou anual, é importante que tenha metas definidas que pretende alcançar.
7. Faça parte da comunidade local – Conheça pessoas da comunidade local (nativos e outros imigrantes), quando chegar, pois serão essas pessoas que farão parte da sua realidade do dia a dia, por isso, é importante criar laços e conhecimentos.
8. Guarde sempre algum dinheiro para a sua segurança financeira – Imprevistos acontecem, por isso tente sempre guardar uma percentagem diretamente para uma conta-poupança, que lhe permitirá gerir com mais facilidade e liquidez desafios que possam acontecer.
9. Invista – Não lhe digo para investir na bolsa, se não tem segurança ou experiência ou se não tem conhecimento sobre riscos e como fazer, mas digo-lhe para conhecer os produtos que podem existir, para ter algum dinheiro a render face à inflação.
10. Vá para ser feliz – Parece absurdo, mas é importante que vá para outro país para ser feliz. A sua felicidade está diretamente relacionada com outros campos da sua vida e, por isso, deve ser um objetivo a manter sempre. Crie memórias.
Mudar implica medos e receios naturais, mas é a mudança que nos permite viver. Seja feliz! E cuide das suas finanças!
INSPIRA(TE) SEMPRE COACH, ESPECIALISTA EM ENEAGRAMA, HIPNOTERAPEUTA, MASTER EM HIPNOSE CLÍNICA, CERTIFICADA EM PNL, MENTORA DE REDES SOCIAIS E NEGÓCIO DIGITAIS, TERAPEUTA ENERGÉTICA, AUTORA E FORMADORA
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