in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2022
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Podemos então fazer um paralelismo e imaginar que nós temos uma panela interior e precisamos de olhar para a nossa panela interior e ver o que falta colocar ou retirar dela para obter melhor refeição porque afinal de contas precisamos de aprender a nos saborear. Se eu não gostar de mim quem gostará, não é verdade?
A nossa alma passa então a ter que entender o que é, para si mesma, o equilíbrio em todos os aspectos e vai-nos dando os sinais. Mas às vezes aquilo que se colocou na panela interior, os sentimentos, as emoções, as vivências, e etc já ficou muito desequilibrado então, para não cairmos numa de “fraquinhos” evocamos um ego exacerbado ou entramos numa de vitimização criando uma máscara que na realidade é uma capinha que nos cobre e nos confere uma falsa sensação de segurança. Mas à medida que vamos fazendo o nosso trabalho de desenvolvimento pessoal começamos a tomar mais consciência da nossa alma e percebemos que ela nos mostra a nossa luz e também as nossas sombras e assim a vulnerabilidade surge. É a alma que está a fazer-nos percecionar a nossa essência através da nossa vivência! E mostra que afinal não somos de ferro ou vítimas, temos apenas vulnerabilidades! Precisamos apenas de aprender a confecionar melhor o que estamos a criar na nossa panela interior. E será que sabemos realmente confeccionar essa nossa panela? Até que ponto nos desviamos da nossa alma? Ou o que mais falta para nos integrarmos completamente nela? Precisamos de nos aceitar tal e qual como somos e ao mesmo tempo querer fazer por nos melhorar a cada dia pois isso gera evolução. Não devemos cair em conformismos com os nossos próprios “defeitos” se é que os podemos chamar desta forma pois aquilo que consideramos imperfeito apenas serve para nos mostrar o desalinhamento com a nossa alma que ainda existe e precisa de ser realinhado.
A vulnerabilidade é equilibrada e saudável quando, à medida que nos vamos conectando mais e mais com a nossa alma, percebemos quais são os nossos pontos fracos e os aceitamos e como queremos confeccionar aquilo que consideramos ser a perfeição da nossa alma, confeccionar a nossa melhor versão, evocamos os nossos pontos fortes para nos ajudarem a ganhar estrutura, confiança e carinho por nós mesmos para que deixemos as máscaras, as capinhas, de lado e nos aceitemos totalmente na nossa força e na nossa delicadeza. Porque os nossos pontos fracos já não são pontos fracos, são apenas pontos delicados porque já foram trabalhados. Nesta integração com a nossa alma, a nossa verdadeira essência, aprendemos assim, a equilibrar o nosso Yin e Yang, encontramos o nosso equilíbrio interno. Restabelecemos a nossa homeostase. Passamos a ser mais um Ser que cooperou para a evolução planetária e universal porque fez o seu aprimoramento pessoal e agora pode ressoar esse aprimoramento à sua volta. Deixamos de olhar para as negatividades como negatividades porque percebemos que são também formas que nos ajudam a progredir a perceber o que está mal e precisa de ser refeito, e deixamos de olhar para as positividades como forma de escape das nossas negatividades. Simplesmente nos aceitamos. Aceitamo-nos tal e qual como somos e aceitamos que precisamos de nos melhorar a cada dia que passa, de fazer um balanço ao final do dia sobre como tudo correu nesse dia para no dia seguinte voltarmos a confeccionar a nossa melhor versão através daquilo que criamos na nossa panela interior. E assim nos confeccionamos.
TERAPEUTA E EDUCADORA ESPIRITUAL ATENDIMENTOS ONLINE OU PRESENCIAL
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