
Por Marta Almeida
in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2017
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Numa sociedade construída através do valor monetário é normal que a questão financeira seja motivo de stress para muitas famílias e motivo de orgulho para outras tantas. Mas que valor tem realmente? Se ganhasse mais seria mais feliz? Vamos crescendo a acreditar que sim. Toda a sociedade parece indicar-nos que sim.
Quando somos bombardeados com publicidade que nos tenta fazer acreditar que seremos mais felizes com o produto ou serviço A, B, ou C sabemos que precisamos de dinheiro para alcançar o ideal. E apesar de termos crescido a ouvir frases como “o dinheiro não compra felicidade” a verdade é que todos nós já desejámos ter mais algum. Como se não bastasse o que dita a publicidade, ainda temos uma banca inteira a colocar uma série de créditos financeiros à nossa disposição.
Sem ferramentas de gestão financeira e emocional, o stress de nos metermos num buraco financeiro pode ser angustiante. Todos os pensamentos que teremos estarão relacionados com esse facto, provavelmente perto de 24 horas por dia, 7 dias por semana. E como ficam as restantes áreas da nossa vida se grande parte dos nossos pensamentos estiverem neste foco?
Tal como tudo na vida, o dinheiro tem o valor que lhe damos. Quando temos dificuldades em pagar escolas, hospitais ou rendas de casas tem um peso, quando apenas queríamos um extra para ir numa viagem de férias mais longínqua tem outro.
O dinheiro move-nos, mas a perceção que temos em relação a ele não é a mesma para toda a gente.
Ironicamente, quanto mais preocupados estamos em relação ao dinheiro, menos vamos atrai-lo e, em oposição, quando mais tranquilos estamos em relação a este tema, mais o vamos atrair. Parece estranho? Experimentem.
Hoje em dia, na era da informação, existem ferramentas sem fim, formações presenciais ou online, plataformas, projetos novos, nichos de mercado, negócios em network marketing, apoios a start-ups e cursos extra que permitem a qualquer pessoa construir os seus sonhos e alavancar-se financeiramente. Nunca o mundo teve tantas oportunidades disponíveis. Nunca a riqueza foi tão democrática. Mas a riqueza ou pobreza da nossa carteira será sempre equivalente à mental. E para alcança-la é preciso querer, estar disposto a reaprender, a abrir a mente, a escutar, a crescer, a ter sede de mais.
O Autor Harvey Mackay diz “Ser rico não é sobre dinheiro. Ser rico é um estado mental.”
Se de facto isto é verdade, estarmos em equanimidade em relação às nossas economias, pode começar pela nossa mente. Então, talvez o segredo, seja enriquecer a nossa mente primeiro. A carteira será uma consequência. Crescer, desenvolver capacidades, escutar mais que nunca o nosso interior, confiar e, porque não, arriscar em algo que nos apaixona.
Como a história do ovo da galinha, não importa muito o que acontece primeiro. Claro que a uma conta bancária recheada pode (deve) dar tranquilidade mental, mas a verdade é que a tranquilidade mental também pode dar uma conta recheada se canalizarmos a energia para o lugar certo.
Comecemos pelo que temos mais à mão. A nosso estado emocional é possível ser trabalhado em qualquer altura e em qualquer lugar.
Se por um lado, é necessário esvaziar a mente em relação ao dinheiro para o atrair, fazer as pazes com crenças que nos foram dadas provavelmente na nossa educação e deixar fluir, por outro há que perceber que ele faz parte da nossa vida e aceita-lo com moeda de troca para as nossas realizações. Não é fácil. Mas existem prateleiras de livrarias cheias de livros de pessoas que o conseguiram e que se propõem a ajudar-nos também. Basta procurar o certo, no sitio certo.
“Se deixarmos de lado os pensamentos que temos diariamente sobre dinheiro, como será ocupado esse espaço na nossa mente? Que espaço ficará para criar e construir algo produtivo?”
Para sermos bem-sucedidos, é importante passarmos pelas seguintes três fases: pensar, sentir, ter. Nunca o contrário.

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in REVISTA PROGREDIR | SETEMBRO 2017
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