in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
A esmagadora maioria das pessoas divorcia-se de si própria ao colocar a sua intenção primeira, única e exclusivamente no processo de encher os bolsos, não olhando a meios para atingir os fins. Mesmo que tal implique destruir, por exemplo, a saúde, o relacionamento, as amizades ou a vida das nossas crianças.
Para existir uma reconciliação com a energia monetária, o ser humano deve perceber que o dinheiro deverá ser uma consequência de algo digno, não um mero fim em si mesmo.
Se existisse verdadeira consciência por parte de quem forma a sociedade haveria de tudo para todos, mas aos olhos da mesma estas são palavras utópicas, ilusórias e algo pitorescas. O que conta é o imediato, uma existência do “cada um por si” e começam a entrar diversos chiches do tipo: “A vida é mesmo assim”; “As coisas são como são”; “Mal tenho para mim, quanto mais para os outros”; “Não tenho tempo para essas coisas”, e outros que retratam a pobreza e decadência de valores a que o planeta está entregue. Exagero? Basta ligar a TV e viver com atenção o dia a dia. Ao sair da “matriz”, do estado “pseudo-zombie”, todos começarão a aperceber-se e sentir pequenos grandes pormenores que antes passavam ao lado. Existindo com uma intenção superior, assente em pilares e valores firmes (diferente de moralismo), dará por si a reconciliar-se consigo mesmo.
A energia monetária será então uma consequência do tipo de intenção que coloca na vida através das formas de pensamento, palavras e padrões de comportamento.
O dinheiro é como um peixe na mão. Quanto mais o agarrar mais ele foge. Obviamente há que efetuar um percurso de investimento pessoal, através de estudos, da dinâmica pessoal e, ao contrário do que a maioria pratica, fazer algo que realmente preencha e satisfaça a pessoa profissionalmente. Enquanto cultivar na mente e coração que o destino é o “fado” da vida, que nasceu para ser um mártir, um saco de boxe ou uma vitima das circunstancias e de quem a/o rodeia, continuará a alimentar uma atitude masoquista (muitas vezes inconsciente).
O caminho é desafiante, as tentações são muitas e o medo facilmente se instala. Há opções a tomar. Sem desafios, sem risco, sem atitude e poder de decisão não há avanço. Mesmo que pareça “impossível”, avance. Ouse colocar-se em causa e tudo aquilo que julga ser a sua realidade. Crie a sua realidade. Ouse ser feliz. É bem mais interessante. Por onde começar? Pelo que é simples. Voltar ao inicio.
Reconcilie-se consigo, e a energia monetária deixará de ser a principal motivação, fluindo, sem se tornar um peso e fonte constante de inquietação. A felicidade e bem-estar não depende do apego e do que tem, mas sim do que escolhe SER.
ESPECIALISTA DE MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
www.rodrigobelard.com
in REVISTA PROGREDIR | NOVEMBRO 2016
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