in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2016
(clique no link acima para ler o artigo na Revista)
Os sentimentos precisam de uma fonte para serem nutridos. Quer seja alegria, raiva, medo ou angustia, a fonte é sempre a mesma. O que distingue a sua expressão é a nossa atitude.
Imaginemos alguém que aguarda uma decisão importante. Imaginemos que durante a espera esta pessoa cria expetativas, projeta hipóteses e sonha. E Imaginemos que a resposta que chega é a menos desejada.
Muitas são as possíveis reações: compreender, aceitar, rejeitar. Sentir frustração, zanga, ou simplesmente sentir que o fato de não obtermos o que desejamos, não é o suficiente para nos impedir de continuar a tentar.
A postura e atitude poderá motivar-nos a seguir em frente, sem permitir que o acontecimento seja maior, que a nossa vontade de perseguir o sonho, e de alcançarmos os nossos propósitos.
A experiência pode fortalecer-nos ou derrotar-nos. A atitude, que nos acompanha perante as diferentes situações, é a grande responsável pelo caminho escolhido para o nosso desenvolvimento.
Quando estamos ligados à fonte de forma consciente. E acreditamos que o amor que desejamos obter dos outros está em nós, e o exterior é apenas um reflexo, que confirma a sua existência. Atingimos a serenidade. Sentimos como é forte a raiz da nossa vida, e como ela nos mantém ligados e nos sustenta.
A nossa vida poderia ser comparada a uma árvore. Os sentimentos seriam os ramos, e as emoções as folhas.
As emoções mudam, renovam-se. Os sentimentos crescem, de acordo com o alimento que damos à árvore.
Se perante a vida soubermos zangar-nos, chorar, angustiar-nos, enraivecer-nos, sem nunca nos esquecermos, que as emoções são apenas folhas dos sentimentos, que se desprendem e renovam em cada ciclo. Se tivermos bem presente toda esta dinâmica, não estagnamos nos períodos mais turbulentos. Recordamos que tudo é passageiro, seja agradável ou não.
A fonte que nos nutre, essa é eterna. Nós somos amor. O amor é tudo o que somos. O amor é a energia que cria a vida e que nos permite viver. Não é um sentimento é a fonte.
Cuidar dos nossos pensamentos, das nossas emoções, das nossas relações e de tudo o que nos rodeia, é o meio de conseguir preservar o equilíbrio da vida.
Cuidar é dar continuidade à força e à beleza da fonte que nos nutre.
O amor não é um sentimento. E cuidar é muito mais que uma opção. Cuidar é a solução.
Cuida de ti. Depois cuida de tudo o que “plantas” só assim a tua árvore poderá continuar a dar frutos “apetitosos.” Porque cuidar é a única forma de celebrar a grandiosidade da fonte da vida. E...”todo o cuidado é pouco.”
in REVISTA PROGREDIR | MAIO 2016
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